Finalmente está chegando o final do estágio e com isso mais uma fase de tantas aprendizagens que se encerra. De toda a vivência, neste semestre fica a certeza de que a inclusão, a aceitação do "diferente", é um processo que envolve mais do que os alunos da turma e a professora e sim todo o grupo de convívio, tanto familiar, escolar, governamentale e de especialistas que diretamente ou indiretamente fazem parte de cada caso. É preciso uma união de forças para que os direitos sejam assegurados e respeitados por todos e acima de tudo que cada indivíduo tenha dentro de si o amor incondicional por seus semelhantes.
"sem a mobilidade dos grupos envolvidos, isto é, família, professores, especialistas, enfim, todos os sujeitos que se vinculam no cotidiano escolar, pouco se poderá esperar em termos da aplicação do projeto da educação inclusiva através de práticas efetivas de inclusão escolar."
(Beyer, 2005, p. 9)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
É importante um bom começo de trabalho com os alunos sobre as diferenças, quando pequenos, mesmo que na sala não tenha alunos de inclusão, pois se um dia essas crinaças virem a ter um colega cadeirante, ou com outra limitação, certamente não ficarão estarrecidos, já terão um trabalhado isso, terão noção do diferente, assim poderão aceitar e respeitar com mais naturalidade.Afinal, a diversidade inclui todos os alunos de uma sala de aula, pois todos são diferentes. Há também entre as próprias crianças o preconceito em relação àquelas mais pobres, que vem para a escola mal vestidas...
"As bases pedagógicas propostas na Educação Inclusiva envolvem o desvelamento de muitas das inúmeras situações adversas que contribuiram para a exclusão histórica e cultural destes alunos provenientes de camadas da socieciedade consideradas marginalizadas. Um dos seus principais objetivos é, justamente, o de propor que o processo de inserção destes alunos envolva a escola em direção ao redimensionamento do seu papel e funções. Ao professor caberá pautar suas ações em um campo de atuação que vai além da mera transmissaõ de conhecimentos. Por conseguinte, ele será exigido a pensar o espaço da sala aula como um ambiente educativo desafiador, baseado na cooperação, na solidariedade e no respeito às diferenças". (Pistóia, 2002, p. 4 - 5)
"As bases pedagógicas propostas na Educação Inclusiva envolvem o desvelamento de muitas das inúmeras situações adversas que contribuiram para a exclusão histórica e cultural destes alunos provenientes de camadas da socieciedade consideradas marginalizadas. Um dos seus principais objetivos é, justamente, o de propor que o processo de inserção destes alunos envolva a escola em direção ao redimensionamento do seu papel e funções. Ao professor caberá pautar suas ações em um campo de atuação que vai além da mera transmissaõ de conhecimentos. Por conseguinte, ele será exigido a pensar o espaço da sala aula como um ambiente educativo desafiador, baseado na cooperação, na solidariedade e no respeito às diferenças". (Pistóia, 2002, p. 4 - 5)
"Para a definição de diversidade, envolvemos a natureza das diferenças: intelectuais, de gênero, de idade, de raça, de classe social, motoras, sensoriais, de personalidade, culturais (nacionais ou regionais)
A diversidade significa mais possibilidades de adaptações e, portanto, mais possibilidades de sobrevivência como espécie".(Pistóia, 2007, p.2)
A maioria dos professores fala que tem um aluno de inclusão, quando este é cadeirante, cego, mudo, ou outro caso parecido e esquece que aqueles alunos com problemas comportamnetais sérios como é o caso de uma colega minha, que diz que tem uma só inclusão: uma cadeirante. Esse menino tem problemas com a família e desde o maternal 1 já se destacava dos demais por ser ativo demais e muito desobediente. Nesse caso, acontece uma exclusão com ele, pois é deixado de lado, come em mesa separada, fica de castigo o tempo todo. E o que fazer? A professora fica de mãos amarradas por não ter orientação nenhuma de como trabalhar com essa criança.
A diversidade significa mais possibilidades de adaptações e, portanto, mais possibilidades de sobrevivência como espécie".(Pistóia, 2007, p.2)
A maioria dos professores fala que tem um aluno de inclusão, quando este é cadeirante, cego, mudo, ou outro caso parecido e esquece que aqueles alunos com problemas comportamnetais sérios como é o caso de uma colega minha, que diz que tem uma só inclusão: uma cadeirante. Esse menino tem problemas com a família e desde o maternal 1 já se destacava dos demais por ser ativo demais e muito desobediente. Nesse caso, acontece uma exclusão com ele, pois é deixado de lado, come em mesa separada, fica de castigo o tempo todo. E o que fazer? A professora fica de mãos amarradas por não ter orientação nenhuma de como trabalhar com essa criança.
Aquilo que vivenciamos durante toda as nossas relações, comporá a nossa história, seremos assim ou assado se tivermos a oportunidade de viver desse ou daquele modo. Se a criança em suas relações na família, na escola, comunidade e outros conviver com idéias preconceituosas, absorverá todo esse aparato como correto e agirá assim na sua vida. Portanto a escola sozinha não pode mudar a criança, é preciso que haja uma interação, um trabalho conjunto entre todos que fazem parte da vida dessa criança.
"A nossa história é a história das nossas interações.
Para cada ser vivo esta história resulta num caminho específico de mudanças estruturais. A ontogenia de todo ser vivo consiste em sua contínua transformação estrutural e é um processo que ocorre sem interromper a identidade nem o acoplamento estrutural do organismo ao meio. Ele segue um curso particular selecionado pela sequência de mudanças estruturais desencadeadas por sua história de interações. A natureza cognitiva do ser humano é compreendida como o amplo espectro no qual o ser humano encontra-se com sua identidade.'(Pistóia, 2006, p. 7)
"A nossa história é a história das nossas interações.
Para cada ser vivo esta história resulta num caminho específico de mudanças estruturais. A ontogenia de todo ser vivo consiste em sua contínua transformação estrutural e é um processo que ocorre sem interromper a identidade nem o acoplamento estrutural do organismo ao meio. Ele segue um curso particular selecionado pela sequência de mudanças estruturais desencadeadas por sua história de interações. A natureza cognitiva do ser humano é compreendida como o amplo espectro no qual o ser humano encontra-se com sua identidade.'(Pistóia, 2006, p. 7)
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Conforme Craidy e Kaercher: “A criança expressa-se pelo ato lúdico e é através desse ato que a criança carrega consigo as brincadeiras. Elas perpetuam e renovam a cultura infantil, desenvolvendo formas de convivência social, modificando-se e recebendo novos conteúdos, a fim de se renovar a cada nova geração. É pelo brincar e repetir a brincadeira que a criança saboreia a vitória da aquisição de um novo saber fazer, incorporando-o a cada novo brincar”. (2001, p. 102)
O meu estágio foi todo desenvolvido a partir de brincadeiras, bem lúdico, pois nessa idade é importante o brincar e através desse brincar podemos trabalhar temas diversos, proporcionando atividades em que possam adquiiri valores importantes para a sua formação.
O meu estágio foi todo desenvolvido a partir de brincadeiras, bem lúdico, pois nessa idade é importante o brincar e através desse brincar podemos trabalhar temas diversos, proporcionando atividades em que possam adquiiri valores importantes para a sua formação.
sábado, 6 de novembro de 2010
Preconceito
Desde o começo do estágio, fiquei analisando cada fato que ocorria na sala, alguma fala das crianças, ações, atitudes, ou reações da própria família e mais ainda heguei à conclusão de que a discriminação vem de casa. Quando confeccionamos bonecos para visitar as famílias, com a intenção de maior aceitação das crianças e suas famílias à diversidade, alguns alunos não estavam presentes, pois estavam com catapora, foi uma pena, porque quando chegaram os bonecos já estavam prontos e não tinham o mesmo significado que para aqueles que ajudaram na sua construção. No retorno às aulas, uma menina, Luisa,olhou para a boneca negra e perguntou o que era, perguntei o que achou, ela disse que não gostou e que era feia e que não queria pegá-la. Contei para ela toda a história dos bonecos, falei do amor e carinho que todos estavam dispensando aos bonecos, e depois ela acabou dizendo que gostou. Disse que ela também iria levar a Lilica (boneca negra) para casa, que poderiam dormir juntas... Ela disse que não tinha espaço na cama dela.
Depois ainda cedo para levar a boneca, pois primeiro eu gostaria de trabalhar mais um pouco com a menina essa questões, Luisa levou a boneca, pois as educadoras da tarde esqueceram de mandar para outra menina e mandaram para ela. No outro dia falei para uma colega que achava que a mãe da menina iria escrever na agenda da boneca, todas essas coisa ruíns, que ela não gostou, achou feia... E foi o que aconteceu, a mãe escreveu na agenda, sendo que deveria conversar com a menina dizer que a boneca é bonita, diferente, que veio visitá-la para ficarem amigas... Na cidade, há poucas pessoas negras, os habitantes são na sua maioria descendentes de alemães e italianos, é raro se ver negros nas turma da nossa escola, e mesmo assim, os que tem não têm a pele muito escura. Os pais passam para as crianças suas idéias preconceituosas, ao invés de orientar, eles acham graça quando a criança apresenta algum preconceito, reforçando ainda mais esses sentimentos nos filhos.
sábado, 30 de outubro de 2010
Cidadãos críticos
"... o diálogo é uma espécie de postura necessária, na medida em que os seres humanos se transformam cada vez mais em seres criticamente comunicativos.
O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sobre sua realidade tal como a fazem e re-fazem" (p. 123)
Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2. ed.
Rio de janeiro: Paz e Terra, 1986.
Desde a educação infantil, as crianças são muito espontâneas, e esse momento é o melhor para o começo do trabalho de criticidade, deixando que falem, desafiando-os, mesmo que no meio da conversa alguém venha com uma coisa que não tem nada a ver com o assunto. Não se pode podar a criança, pois ela pode se sentir humilhada na frente dos demais e não querer mais participar. Com meus alunos, procuro sempre conversar, em cada atividade realizada, conversamos depois, para que eles expressem o que sentiram, o que gostaram ou não gostaram... Acredito que esse é o começo do caminho!
O diálogo é o momento em que os humanos se encontram para refletir sobre sua realidade tal como a fazem e re-fazem" (p. 123)
Paulo Freire e Ira Shor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 2. ed.
Rio de janeiro: Paz e Terra, 1986.
Desde a educação infantil, as crianças são muito espontâneas, e esse momento é o melhor para o começo do trabalho de criticidade, deixando que falem, desafiando-os, mesmo que no meio da conversa alguém venha com uma coisa que não tem nada a ver com o assunto. Não se pode podar a criança, pois ela pode se sentir humilhada na frente dos demais e não querer mais participar. Com meus alunos, procuro sempre conversar, em cada atividade realizada, conversamos depois, para que eles expressem o que sentiram, o que gostaram ou não gostaram... Acredito que esse é o começo do caminho!
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
"Educação cabe à família. Educar valores nas pessoas. Valores são atributos de pessoas, não de instituições. Pessoas vivem valores, fatalmente os filhos também viverão e assumirão um comportamento mais adequado. E quando os pais não os têm? Sobra para a instituição escolar."
Daniel Manducuru
É isso que vemos acontecer, a família não repassa os devidos valores aos filhos e sobra para a escola todos os atributos. Chega ao absurdo de os pais chegarem na escola e dizerem para a professora: - Vê se dá um jeito nele pois eu não aguento mais! Assim acontece com a discriminação e preconceito com os quais as crianças desde pequenas são habituadas a conviver na família e lugares onde participa, e na escola os professores tentam incutir a igualdade no coração dessas crianças. Por quê não existe sempre os bons valores nas famílias, a união, a conversa e o debate? As crianças têm o coração puro, não seguem uma linha de preconceito à toa, por trás delas tem todo um contexto. Fica difícil trabalhar com as crianças e não envolver a família e a comunidade, isso é inprescindível!
Daniel Manducuru
É isso que vemos acontecer, a família não repassa os devidos valores aos filhos e sobra para a escola todos os atributos. Chega ao absurdo de os pais chegarem na escola e dizerem para a professora: - Vê se dá um jeito nele pois eu não aguento mais! Assim acontece com a discriminação e preconceito com os quais as crianças desde pequenas são habituadas a conviver na família e lugares onde participa, e na escola os professores tentam incutir a igualdade no coração dessas crianças. Por quê não existe sempre os bons valores nas famílias, a união, a conversa e o debate? As crianças têm o coração puro, não seguem uma linha de preconceito à toa, por trás delas tem todo um contexto. Fica difícil trabalhar com as crianças e não envolver a família e a comunidade, isso é inprescindível!
sábado, 23 de outubro de 2010
As diferenças
Segundo texto de Rosa Maria Hessel Silveira "Nas Tramas da Literatura Infantil: Olhares sobre Personagens diferentes", estudado na interdisciplina de Literatura Infanto Juvenil e Aprendizagem, ... "A literatura infanto-juvenil não ficou imune a esse causa e, ainda que tradicionalmente "personagens diferentes" já integrassem o conjunto de personagens que habitavam algumas de suas histórias (Patinho Feio, de Andersen, é uma das lembranças mais óbvias), na última década uma preocupação mais programática com a formação da criança para "conhecer" e aceitar o diferente vem ensejando uma proliferação de títulos dentro de várias vertentes da temática."
Desde muito tempo as crianças já tinham contato com obras literárias referindo às diferenças, como é o caso da histŕora uq eecolhi para começar o meu projeto "O Patinho Feio", mas o tema não era trabalhado abertamente como agora se faz, cada história era traduzida em uma moral simplesmente, sem que o tema fosse debatido, questionado, abordado de forma crítica entre professor-aluno. Agora em tempos modernos, esse tema é assunto comum nas escolas. Mesmo assim, o preconceito e a discriminação são muito presentes nas famílias dos alunos, o que obviamente acaba por influenciar essas crianças.
Como as crianças gostam muito de histórias, isso pode e deve ser um ótimo meio de se trabalhar as diferenças, pois ao ouvir uma história ela se imagina no lugar do personagem, imaginando-se nas situações vividas por ele, nos preconceitos sofridos... e assim incorporar valores importantes para sua formação.
Desde muito tempo as crianças já tinham contato com obras literárias referindo às diferenças, como é o caso da histŕora uq eecolhi para começar o meu projeto "O Patinho Feio", mas o tema não era trabalhado abertamente como agora se faz, cada história era traduzida em uma moral simplesmente, sem que o tema fosse debatido, questionado, abordado de forma crítica entre professor-aluno. Agora em tempos modernos, esse tema é assunto comum nas escolas. Mesmo assim, o preconceito e a discriminação são muito presentes nas famílias dos alunos, o que obviamente acaba por influenciar essas crianças.
Como as crianças gostam muito de histórias, isso pode e deve ser um ótimo meio de se trabalhar as diferenças, pois ao ouvir uma história ela se imagina no lugar do personagem, imaginando-se nas situações vividas por ele, nos preconceitos sofridos... e assim incorporar valores importantes para sua formação.
Processo de desenvolvimento infantil
Destaco aqui a mudança que percebi em meus alunos desde o começo do estágio até o presente momento: Percebo que no começo eles pareciam não captar a mensagem que eu estava querendo passar, sobre as diferenças, e agora o que vejo é o interesse no assunto, pois a todo momento que surge uma oportunidade fora dos momentos em que estamos trabalhando no projeto, eles vem falar, fazer relações com os acontecimentos corriqueiros da sala com o que eu lhes oportunizei em relção as diferenças. Por exemplo, eu estava com uma boneca negra no colo, que havíamos confeccionado para trabalhar o assunto em questão, e uma menina pegou uma boneca também negra que estava no chão com os brinquedos e trouxe e disse que ela deveria ficar ali com a outra boneca negra, depois de perguntar o porque ela me disse que era porque elas se pareciam. Aproveitei o momento para explorar o assunto com os demais na sala, perguntando se elas não poderiam estar com as outras bonecas brancas, e pude assim perceber que a turma está bem interessada e que tem a noção de que é preciso haver respeito e união entre todas as pessoas.Com isso concui-se que é gradativamente que as mudanças acontecem, é sendo trabalhado no dia-a-dia e não apenas durante o período de duração de um projeto, as crianças passam por um proceso de evolução, onde vão construindo conhecimentos e valores, e é assim também que se consegue que eles incorporem idéias boas de igualdade entre as pessoas.
"O desenvolvimento de uma criança não acontece de forma linear.
As mudanças que vão se produzindo ocorrem de forma gradual, são períodos contínuos que vão se sucedendo e se superpondo.
Durante a evolução a criança experimenta avanços e retrocessos, vivendo seu desenvolvimento de modo particular.
Acompanhamos a construção de sua personalidade respeitando que em cada idade há um jeito próprio de se manifestar.
Tanto antecipar etapas, como não estimular a criança, podem ser geradores de futuros conflitos.
Cabe a família e a ESCOLA conhecer e respeitar os passos do desenvolvimento infantil."
http://www.mundodoabc.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=1
"O desenvolvimento de uma criança não acontece de forma linear.
As mudanças que vão se produzindo ocorrem de forma gradual, são períodos contínuos que vão se sucedendo e se superpondo.
Durante a evolução a criança experimenta avanços e retrocessos, vivendo seu desenvolvimento de modo particular.
Acompanhamos a construção de sua personalidade respeitando que em cada idade há um jeito próprio de se manifestar.
Tanto antecipar etapas, como não estimular a criança, podem ser geradores de futuros conflitos.
Cabe a família e a ESCOLA conhecer e respeitar os passos do desenvolvimento infantil."
http://www.mundodoabc.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=33&Itemid=1
sábado, 16 de outubro de 2010
Soltando a voz
Nesta semana fiz uma atividade diferente, falei sobre as diferenças que temos em expressões, timbre e tonacidade de voz, que algumas pessoas são mais calmas para falar, outras mais extrovertidas...
Trouxe então para a sala um microfene e um caixa de som. Alguns demonstraram receio, mas depois se soltaram. O que me chamou a atenção é que os alunos mais tímidos , que geralmente não querem participar de atividades frente ao grupo, foram os primeiros a se soltar. Eles falarama e cantaram pra valer! Tirei dessa atividade a lição de que os alunos que são mais tímidos,não serão sempre assim, basta que o professor use e abuse da criatividade para buscar atividades que interessem a eles.
A introdução da tecnologia desde cedo é muito bom, pois as crianças estão inseridos num mundo repleto de inovações tecnológicas e muitos tem acesso a algumas delas, então porque não chamar a sua atenção também na sala de aula através da tecnologia? Eu consegui com o uso do microfone fazer essas crianças tímidas se sentirem mais felizes e importantes, aumentado a auto-estima.
Trouxe então para a sala um microfene e um caixa de som. Alguns demonstraram receio, mas depois se soltaram. O que me chamou a atenção é que os alunos mais tímidos , que geralmente não querem participar de atividades frente ao grupo, foram os primeiros a se soltar. Eles falarama e cantaram pra valer! Tirei dessa atividade a lição de que os alunos que são mais tímidos,não serão sempre assim, basta que o professor use e abuse da criatividade para buscar atividades que interessem a eles.
A introdução da tecnologia desde cedo é muito bom, pois as crianças estão inseridos num mundo repleto de inovações tecnológicas e muitos tem acesso a algumas delas, então porque não chamar a sua atenção também na sala de aula através da tecnologia? Eu consegui com o uso do microfone fazer essas crianças tímidas se sentirem mais felizes e importantes, aumentado a auto-estima.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Discriminação
Eliane Cavalleiro, coordenadora geral de diversidade e inclusão educacional na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, em entrevista na revista "Criança", de 2006, diz que só a partir da pesquisa, do conhecimento sobre como as crianças se relacionam no espaço da sala de aula, no espaço do parque, nas horas de atividades, nas festas, é possível perceber a discriminação.
Isso percebi nos meus alunos, através da observação, durante as brincadeiras. Outro dia estava fazendo uma atividade coletiva com jornais, onde metade da turma tinha casinha para morar(jornal) e a outra metade não tinha e precisava ser convidada pelos colegas que tinham casa para morar com eles. Notei que alguns alunos passavam na frente de outros (inclusão, negra e bem pobrezinha), e não queriam convidá-los para morar consigo, e só iam nos colegas loirinhos, mais bonitos e bem vestidos. Já outros não, vinham logo e convidavam os mesmos para ir morar em sua casa. Acredito que essas demonstrações discriminatórias, em grande parte são resultado das influências familiares. É necessártio um bom trabalho já na educação infantil para superar essas situaçoes.
Isso percebi nos meus alunos, através da observação, durante as brincadeiras. Outro dia estava fazendo uma atividade coletiva com jornais, onde metade da turma tinha casinha para morar(jornal) e a outra metade não tinha e precisava ser convidada pelos colegas que tinham casa para morar com eles. Notei que alguns alunos passavam na frente de outros (inclusão, negra e bem pobrezinha), e não queriam convidá-los para morar consigo, e só iam nos colegas loirinhos, mais bonitos e bem vestidos. Já outros não, vinham logo e convidavam os mesmos para ir morar em sua casa. Acredito que essas demonstrações discriminatórias, em grande parte são resultado das influências familiares. É necessártio um bom trabalho já na educação infantil para superar essas situaçoes.
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
A diversidade racial
"Para construir uma Educação Infantil mais igualitária, em primeiro lugar, é necessário não negar o preconceito. O silêncio é o primeiro estímulo para a manutenção das desigualdades. Encarar desigualdade, discriminação, preconceito é dar o primeiro passo para sua superação" diz Fúlvia Rosemberg, psicóloga pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, em entrevista na revista Criança, dez. de 2006. Eu constatei que desde bem pequenas as crianças já tem preconceito, convivem com idéias racistas em casa, ou lugares que frequentam e acabam reproduzindo nas suas relações interpessoais na escola. Na minha sala pude observar que há alguns alunos que sentem resistência em brincar com colegas de inclusão e uma colega negra. Estou trabalhando as diferenças, falo que todos são diferentes e que é preciso viver em harmonia e respeitar as pessoas. A leitura da reportagem "É possível trabalhar a inclusão reconhecendo a diversidade racial, da revista Criança, de dezembro de 2006, me trouxe várias questões importantes sobre como trabalhar a questão racial com os pequenos. É preciso que não se negue o preconceito, fechar os olhos quando um caso acontece na nossa frente, não vai amenizar o fato, é preciso conversar ao nível dos alunos sobre esses assuntos, trazer para a sala de aula atividades em que possam conhecer várias raças, suas culturas, valorizando e conhecendo cada uma. Apresentar sempre em cartazes rotineiros a diversidade é uma idéia boa, pois desde cedo as crianças vão ter contato com o diferentes. É normal vermos cartazes lindos, com dizeres maravilhosos, mas com figuras de pessoas todas brancas, sem o espaço para a diversidade. Acredito que possibilitando o contato da crinça, desde pequena, com imagens, atividades e conversações sobre o preconceito, racismo e discriminação, é possível contribuir para a formação de pessoas mais igualitárias!
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sábado, 2 de outubro de 2010
As diferenças e a socialização
A questão das diferenças trabalhadas em sala de aula, nada mais é que trabalhar a socialização das crianças, só que mais aprofundada. Conforme texto A Socialização da Criança, visto no estudo das interdsciplinas do curso, "Aprendizagem e socialização caminham juntas: uma é condição necessária à outra, pois a vida intelectual e a vida afetiva são partes inseparáveis do mesmo processo de desenvolvimento do indivíduo" Ao trabalhar a socialização estaremos trabalhando as diferenças individuais, e se bem trabalhadas a construção do conhecimento tanto individual como coletivo será de extremo sucesso. É preciso que o professor crie oportunidades para que as crianças possam interagir com todos os colegas, principalmente se houver na sala diferenças raciais e inclusões, trabalhando em grupos, duplas ou coletivamente, de modo que todos, na sala, tenham oportunidade de trabalhar com todos os colegas.
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quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Começando desde pequenos a se apropriar da tecnologia
Sendo que durante todo o nosso curso a tecnologia esteve presente, seria mutio ruim se ela não estivesse presente também no nosso estágio. E para envolver no meu projeto a tecnologia, pensei em usar bastante tudo que for possível, como criar um blog, onde possa postar as fotos, trabalhos e falas das crianças, durante o desenvolvimento do mesmo. Alguns pais tem acesso a internet e podem deixar comentários, e os outros podem apreciar esse espaço em uma reunião, onde teriam essa oportunidade. Para as crianças, pensei em tirar fotos delas em vários momentos e deixar que eles vejam na televisão primeiramente e depois levá-los na sala da direção para que vejam o blog. Também, conectar a máquina fotográfica à TV e deixar que eles se vejam e também aos colegas, também oportunizar que eles falem no microfone e ouçam os colegas também.
Quando começa a discriminação!
Fiquei sabendo que uma aluna da minha turma não quer brincar com um aluno de inclusão (ele apenas puxa uma perna e usa fralda, nada de tão diferente dos demais!) e nem com outra colega que é negra. Então observei durante esses últimos dias e percebi que realmente ela mostra resistência em atividades com essas crianças. Nesta semana, na roda de conversa, falei sobre as características de cor de pele, e mostrei a eles que na sala ninguém é completamente igual a ninguém e que o importante é ser querido e amigo de todos. Vou aos poucos começar a aproximá-los. Mais tarde, na mesma manhã, outra aluna que é bem loirinha, chegou perto de mim, depois que eu dei vários beijos no menino de inclusão e começou a beijá-lo bastante também, rindo feliz, aproveitei para chamar a atenção da turma para o que estava acontecendo, gestos de carinhos tão importantes, e tudo mais! A colega que discrimina o menino, ficou olhando de longe e pela feição do rosto percebi que gostou do gesto da menina. Espero com esse projeto, acabar com essa distância e resistência dela.
sábado, 25 de setembro de 2010
Primeira semana de estágio
Comecei o estágio de pedagogia da UFRGS no dia 17/09/10, na educação infantil, turma de maternal 2. O projeto tem o tema"Construindo semelhanças, respeitando diferenças", cujo objetivo principal é
Desenvolver nas crianças atitudes e valores que envolvem solidariedade, carinho e respeito pelas pessoas, onde possam interagir e adquirir valores importantes para o desenvolvimento deles como ser humano, bem como proporcionar aos alunos o contato com a tecnologia.
Para começar escolhi a história "O Patinho Feio", e partindo dela desenvolvemos várias atividades de exploração da mesma. Foi uma semana fantástica, as crianças demonstraram muito interesse. Nessa primeira semana procuri explora a história propriamente dita e a partir da semana que vem começo a introduzir o assunto das "diferenças". Recontamos a história, construímos texto coletivo, cada um fez seu patinho com massa de modelar e com esponjeado em molde vazado.
A turma gosta muito de histórias e quando a contei com fantoches coloridos, eles adoraram, manifestando diversos sentimentos, pena, carinho, indignação... Seus olhinhos brilhavam atentos! "O primeiro contato com um clássico na infância e na adolescência, não, precisa ser com o original. O ideal mesmo é uma adaptação bem feita e atraente" (Ana Maria Machado, no capítulo "Encantos para Sempre", da obra "Como e por que ler os clássicos universais desde cedo" pág. 15). Confecccionei os fantoches da adaptação do conto e como gosto muito de contar histórias, consegui chamar a atenção dos alunos, tanto que durante a semana toda eles falaram de cada trecho da mesma. Eu aprendi que se a história for bem contada, pode ser trabalhada sob vários aspectos sem que as crianças se desmotivem, já que eles são pequenos e sua concentração não é duradoura durante as atividades. Acredito que vai ser muito produtivo esse trabalho!
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Planejando e replanejando
Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados (Gandin, 1985, p.22).
Nesta semana comecei o estágio e já precisei mudar meu planejamento, afinal imprevistos acontecem, ainda bem que o planejamento é flexível. Planejamento é um processo onde se planeja, executa e avalia ao mesmo tempo, pode-se mudar, replanejar a qualquer momento se for necessário.
Gostei do planejamento proposto para o estágio, semanal, pois assim consigo me organizar para toda a semana, tendo uma visão global o trabalho a ser desenvolvido. Pena que na prática isso não acontece, pois não podemos ter nosso diário com aulas adiantadas, somente para quem trabalha com os bebês.
sábado, 18 de setembro de 2010
Começando o estágio
"A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate." (Paulo Freire) Penso que desde pequenos meus alunos devem ser instigados a debater, a expôr suas idéias, e não apenas deixar que assistam ao filme e depois lhes diga qual foi a moral da história e o que devemos fazer para que sejamos boas pessoas. Devo sim deixar, que da maneira deles, falem sobre o que sentiram ao assistir o filme, expondo seus sentimentos, mesmo que não saibam se expressar bem, mas que entendam que são livres para ter e dar sua opinião, e que sua participação sempre será bem-vinda.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
E estágio ficou para depois...
Durante o curso de pedagogia, consegui acompanhar sempre em dia os trabalhos e atividades trabalhadas, porém Deus resolveu me dar um presente maravilhoso, que chegou nesse semestre, no dia 30 de março, que foi minha filha Vitória. Então optei por deixar o estágio para o segundo semestre, e dar toda a minha atenção a ela. Não vou me formar com as demais colegas, mas estou torcendo muito por todas durante o estágio que já estão desenvolvendo, e ao mesmo tempo estou ansiosa pensando no meu. Espero que seja uma experiência muito produtiva e de muitas aprendizagens para todas nós!!!
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