Achei interessante esse trecho do texto "Alfabetização e a pedagogia do empowerment político" de Henry A. Giroux:
\"... uma teoria da alfabetização crítica precisa desenvolver práticas pedagógicas nas quais, na luta por compreender a vida de cada um, reafirme e aprofunde a necessidade de os professores e os alunos recuperarem suas próprias vozes, de modo que possam tornar a contar suas próprias histórias e, ao fazê-lo, \"conferir e criticar a história que lhes contam em comparação com a que viveram. (...) é importante examinar essa histórias quanto ao interesse e aos princípios que as estruturam e examiná-las como parte de um projeto político (no sentido mais amplo) que pode possibilitar ou solapar os valores e as práticas que proporcionam os fundamentos da justiça social da igualdade e da comunidade democrática. Em seu sentido mais radical, a alfabetização crítica significa fazer com que a individualidade de cada uma esteja presente como parte de um projeto moral e político que vincula a produção do significado à possibilidade da ação humana, comunidade democrática e da ação social transformadora.\"
A meu ver a alfabetização crítica é o que se pretende para que os sujeitos revejam sua história comparando ao seu presente e se posicionando em relação ao futuro, onde professores e alunos recuperem suas vozes, se façam ouvir, participem, mostrem que fazem parte de um projeto muito maior, dentro de uma sociedade política e social e onde é preciso que não se calem, mostrem que são capazes de grandes transformaões. Não basta apenas aprender a ler e escrever para decifrar códigos, mas é preciso ler o mundo, interpretar o que está escrito nas entrelinhas, abrir os olhos para o que está acontecendo, perceber os valores e as práticas que estão por detrás dos acontecimentos. É saber que através da alfabetização o indivíduo pode ser parte ativa da história.
domingo, 27 de setembro de 2009
Alfabetização como leitura da palavra e do mundo
Planejamento
sábado, 19 de setembro de 2009
Planejamento
Maria Bernadette Castro Rodrigues ressalta no texto "Planejamento: em busca de caminhos" que "planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". Concordo com ela, pois ao refletirmos sobre uma atividade realizada, já começamos a pensar na próxima a realizarmos, avaliando o que foi proveitoso, o que pode ser mudado e começamos a planejar novamente. Nesse ano começei a trabalhar com maternal 1, que nunca antes tive experiência, e muitas vezes planejei, realizei, avaliei e percebi que precisava mudar algumas coisas, por exemplo, com atividades mais simples, pois o meu público havia mudado, era de menos idade. Conhecendo melhor a turma, fui avaliando as minhas ações e as reais condições dos meus alunos e planejando de acordo com a turma que eu tinha. Planejar, realizar e avaliar caminham sempre juntos.
domingo, 13 de setembro de 2009
" O menininho "
" ...Uma manhã a professora disse:
- Hoje vamos fazer um desenho.
" Que bom!", pensou o menininho. Ele gostava de desenhar. Leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos... pegou sua caixa de lápis de cor e começou a desenhar.
- Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus lápis rosa, laranja e azul.
- Esperem, vou mostra como fazer..."
E sempre que o menininho ficava feliz pois poderia criar um desenho, a professora lhe podava, dizendo o que desenhar e de que cor pintar.
Por isso salientei da importância de deixarmos os nossos alunos se expressarem. A professora podia não se dar conta, mas estava deixando uma marca em seus alunos, pois depois que esse menino mudou de escola e a professora nova, deixou-lhe livre para criar, ele já não sabia como agir sozinho, sem que lhe mostrassem todos os passos.
Como formar alunos críticos, inovadores e capazes de tranformar a sociedade, se agirmos como essa professora?
domingo, 6 de setembro de 2009
“Leitura, Escrita e Oralidade como Artefatos Culturais"
O texto“Leitura, Escrita e Oralidade como Artefatos Culturais" de Maria Isabel Dalla Zen e Iole Faviero Trindade nos mostra que não fala-se, escreve-se e lê-se sempre da mesma maneira, pois tudo vai depender da situação em que cada fato ocorre. Numa conversa informal com amigos usamos um vocabulário simples, informal também, diferente por exemplo de uma palestra que precidaria que utilizássemos de uma linguagem mais formal. O mesmo acontece com a escrita, num bilhete, utilizamos um vocabulário simples e ao escrevermos um documento, um ofíco por exemplo, precisamos utilizar uma linguagem formal, já que é o que um documento assim exige. Existem portanto diferenciações na linguagem, escrita e leitura, e que precisamos oportunizar nossos alunos a conhecê-las, já que fazem parte do cotidiano de todos, em jornais, revistas, internet...
.