quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Começando desde pequenos a se apropriar da tecnologia


Sendo que durante todo o nosso curso a tecnologia esteve presente, seria mutio ruim se ela não estivesse presente também no nosso estágio. E para envolver no meu projeto a tecnologia, pensei em usar bastante tudo que for possível, como criar um blog, onde possa postar as fotos, trabalhos e falas das crianças, durante o desenvolvimento do mesmo. Alguns pais tem acesso a internet e podem deixar comentários, e os outros podem apreciar esse espaço em uma reunião, onde teriam essa oportunidade. Para as crianças, pensei em tirar fotos delas em vários momentos e deixar que eles vejam na televisão primeiramente e depois levá-los na sala da direção para que vejam o blog. Também, conectar a máquina fotográfica à TV e deixar que eles se vejam e também aos colegas, também oportunizar que eles falem no microfone e ouçam os colegas também. 

 

  

Quando começa a discriminação!



Fiquei sabendo que uma aluna da minha turma não quer brincar com um  aluno de inclusão (ele apenas puxa uma perna e usa fralda, nada de tão diferente dos demais!) e nem com outra colega que é negra. Então observei durante esses últimos dias e percebi que realmente ela mostra resistência em atividades com essas crianças. Nesta semana, na roda de conversa,  falei sobre as características de cor de pele, e mostrei a eles que na sala ninguém é completamente igual a ninguém e que o importante é ser querido e amigo de todos. Vou aos poucos começar a aproximá-los. Mais tarde, na mesma manhã, outra aluna que é bem loirinha, chegou perto de mim, depois que eu dei vários beijos no menino de inclusão e começou a beijá-lo bastante também, rindo feliz, aproveitei para chamar a atenção da turma para o que estava acontecendo, gestos de carinhos tão importantes, e tudo mais!  A colega que discrimina o menino, ficou olhando de longe e pela feição do rosto percebi que gostou do gesto da menina.  Espero com esse projeto, acabar com essa distância e resistência dela.

sábado, 25 de setembro de 2010

Primeira semana de estágio

    Comecei o estágio de pedagogia da UFRGS no dia 17/09/10, na educação infantil, turma de maternal 2.  O projeto tem o tema"Construindo semelhanças, respeitando diferenças", cujo objetivo principal é
Desenvolver nas crianças atitudes e valores que envolvem solidariedade, carinho e respeito pelas pessoas, onde possam interagir e adquirir valores importantes para o desenvolvimento deles como ser humano, bem como proporcionar aos alunos o contato com a tecnologia.
   Para começar escolhi a história "O Patinho Feio", e partindo dela desenvolvemos várias atividades de exploração da mesma. Foi uma semana fantástica, as crianças demonstraram muito interesse. Nessa primeira semana procuri explora a história propriamente dita e a partir da semana que vem começo a introduzir o assunto das "diferenças". Recontamos a história, construímos texto coletivo, cada um fez seu patinho com massa de modelar e com esponjeado em molde vazado.
   A turma gosta muito de histórias e quando a contei com fantoches coloridos, eles adoraram, manifestando diversos sentimentos, pena, carinho, indignação... Seus olhinhos brilhavam atentos! "O primeiro contato com um clássico na infância e na adolescência, não, precisa ser com o original. O ideal mesmo é uma adaptação bem feita e atraente" (Ana Maria Machado, no capítulo "Encantos para Sempre", da obra "Como e por que ler os clássicos universais desde cedo" pág. 15). Confecccionei os fantoches da adaptação do conto e como gosto muito de contar histórias, consegui chamar a atenção dos alunos, tanto que durante a semana toda eles falaram de cada trecho da mesma. Eu aprendi que se a história for bem contada, pode ser trabalhada sob vários aspectos sem que as crianças se desmotivem, já que eles são pequenos e sua concentração não é duradoura durante as atividades. Acredito que vai ser muito produtivo esse trabalho!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Planejando e replanejando


Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados (Gandin, 1985, p.22).
    Nesta semana comecei  o estágio e já precisei mudar meu planejamento, afinal imprevistos acontecem, ainda bem que o planejamento é flexível. Planejamento é um processo onde se planeja, executa e avalia ao mesmo tempo, pode-se mudar, replanejar a qualquer momento se for necessário.
   Gostei do planejamento proposto para o estágio, semanal, pois assim consigo me organizar para toda a semana, tendo uma visão global o trabalho a ser desenvolvido. Pena que na prática isso não acontece, pois não podemos ter nosso diário com aulas adiantadas, somente para quem trabalha com os bebês. 

sábado, 18 de setembro de 2010

Começando o estágio

Depois de voltar a rotina normal de trabalho, começei o meu estágio na sexta-feira, com o tema: Construindo semelhanças, respeitando diferenças, com o objetivo de trabalhar as difernças individuais, construindo valores de respeito às características e particulares de nossos semelhantes, criando vínculos e desenvolvendo a autoestima. Começei com o filme O Patinho Feio, e foi muito proveitoso, pois as crianças manifestaram sentimentos diversos durante o filme, espanto, tristeza, alegria... Após o filme, fizemos uma roda de conversa para interpretar a história, percebi que mesmo pequenos, eles compreendem a moral da história, e ao serem questionados, mostraram-se indignados com a discrimação que o Patinho Feio sofreu.
"A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem. Não pode temer o debate." (Paulo Freire) Penso que desde pequenos meus alunos devem ser instigados a debater, a expôr suas idéias, e não apenas deixar que assistam ao filme e depois lhes diga qual foi a moral da história e o que devemos fazer para que sejamos boas pessoas. Devo sim deixar, que da maneira deles, falem sobre o que sentiram ao assistir o filme, expondo seus sentimentos, mesmo que não saibam se expressar bem, mas que entendam que são livres para ter e dar sua opinião, e que sua participação sempre será bem-vinda.