quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Quando começa a discriminação!



Fiquei sabendo que uma aluna da minha turma não quer brincar com um  aluno de inclusão (ele apenas puxa uma perna e usa fralda, nada de tão diferente dos demais!) e nem com outra colega que é negra. Então observei durante esses últimos dias e percebi que realmente ela mostra resistência em atividades com essas crianças. Nesta semana, na roda de conversa,  falei sobre as características de cor de pele, e mostrei a eles que na sala ninguém é completamente igual a ninguém e que o importante é ser querido e amigo de todos. Vou aos poucos começar a aproximá-los. Mais tarde, na mesma manhã, outra aluna que é bem loirinha, chegou perto de mim, depois que eu dei vários beijos no menino de inclusão e começou a beijá-lo bastante também, rindo feliz, aproveitei para chamar a atenção da turma para o que estava acontecendo, gestos de carinhos tão importantes, e tudo mais!  A colega que discrimina o menino, ficou olhando de longe e pela feição do rosto percebi que gostou do gesto da menina.  Espero com esse projeto, acabar com essa distância e resistência dela.

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