sábado, 18 de junho de 2011

Aprendendo com os erros

Hoje depois de quase concluído o curso, percebo o quanto foi importante não ter desistido de seguir em frente, muitas colegas ficaram no meio do caminho. Não foi fácil, enfrentei muitos obstáculos até chegar aqui e reconheço o quanto o apoio das colegas foi bom. O que me marcou muito no curso foi essa troca que tivemos o tempo todo, e o melhor é que perdi o medo de errar, o que antes me assolava muito. Agora entendo o quanto esses erros foram significativos, pois através deles construí conhecimentos, aprendi a repensar, voltar atrás e refletir sobre o que estava errado e retomar, reconstruindo novas aprendizagens mais significativas ainda.

Aplicando a teoria na prática

E falando em diversidade, estágio e Pedagogia da UFRGS, também me vali neste mês daquilo que aprendi no curso para avaliar meus alunos dede inclusão. Encontrei várias leituras que me auxiliaram a avaliá-los, dentre eles o texto Rumo a uma avaliação inclusiva, de Javier Goñi. Segundo o texto: “, uma avaliação inclusiva é aquela que é um instrumento para o ensino adaptativo, isto é, uma avaliação que facilita e promove a diversificação e a flexibilização das formas de ajuda educativa que os distintos alunos recebem ao longo de seu processo de aprendizagem (ColI e Onrubia, 1999)..”
Tudo o que aprendi ao longo desses anos de curso, me fizeram melhor profissional, conseguindo priorizar o que é melhor para os meus alunos, e aproveitar o que eles tem de melhor, explorando suas potencialidades e aproveitando suas aptdões.
Quando optamos por sermos professores, aceitamos a idéia de abraçar a diversidade, tão falada no meu estágio e tcc. Mas falar é uma coisa e viver isso é outra bem diferente, só quando estamos ali frente às mais diversas crianças com as mais variadas realidades é que a coisa muda de figura. No meu estágio tive impasses de alunos que não aceitavam os colegas por racismo e por deficiência física e neste ano, tenho uma aluna cadeirante, um aluno com sérios problemas de comportamento que possivelmente tem algum problema psicológico ou neurológico ainda em investigação e neste mês recebi uma aluna nova encaminhada para a escola pela psicóloga, por ter sérias crises em casa, rasgando roupas, gritando, indo ao banheiro toda a hora e com suspeita de abuso sexual pelo pai que tem transtorno bipolar. Cada realidade bem diferente da outra e eu preciso achar meios de conciliar tudo, atendendo a todos em suas particularidades, e não é fácil, mas nunca desisto. Preciso ainda dar conta dos outros alunos, passando valores, trabalhando a cooperação, a união, o respeito e a vontade de ajudar o próximo. O que aprendi até hoje no curso de Pedagogia da UFRGS, está me auxiliando muito, pois muitas vezes procuro subsídio nos materiais trabalhados no curso para me amparar. Estou muito empenhada em pelos amenizar esses problemas e inserir esses alunos ao convívio harmonioso com os demais alunos.

O curso do rio

Esta semana, ao procurar material para complementar o meu tcc, me deparei novamente com o texto Pesquisa em sala de aula: Fundamentos e pressupostos de Roque Moraes, Maria do Carmo Galiazzi e Maurivam Ramos e ao ler meu pensamento voltava ao meu estágio e à minha sala de aula. Desse ano, quando dizia : “O movimento da realidade do ser que compreende, age e vive se assemelha a um grande rio que corre para o mar. O rio carrega tudo que nele está, tudo sendo arrastado, geralmente com pouca reação dos participantes. Apenas alguns navegam o rio de modo consciente e são estes que têm condições de influir no fluxo das águas, redirecionar o rumo do movimento, transformar o rio. O rio é o discurso, formação discursiva, que carrega verdades estabelecidas. Somente na medida em que estas verdades forem questionadas, possibilitando a construção de novos argumentos e novas formas de compreensão é que se pode modificar o discurso no qual estamos imersos.” ...” A pesquisa em sala de aula é uma das maneiras de envolver os sujeitos, alunos e professores, num processo de questionamento do discurso, das verdades implícitas e explícitas nas formações discursivas, propiciando a partir disto a construção de argumentos que levem a novas verdades. A pesquisa em sala de aula pode representar um dos modos de influir no fluxo do rio. Envolver-se neste processo é acreditar que a realidade
não é pronta, mas que constitui-se a partir de uma construção humana.”

Lembrei do meu estágio, pois ao ler o texto, logo me lembrei da curiosidade e vontade de descobrir mais coisas que meus alunos tinham, mesmo sem saber falar direito. A cada coisa diferente que eu trazia para dentro da sala de aula, eles já sabiam que vinha junto um desafio a ser vencido por todos. E nesse ano que tenho uma turma de alunos maiores e que já conseguem expor suas idéias e opiniões, eu agradeço ter feito o estágio antes de pegar essa turma, por ter aprendido tanto com ele. Meus alunos muitas vezes me surpreendem com as respostas e suposições que dão para as coisas. Tenho que me policiar e abrir mais possibilidades em cada resposta e pergunta deles, para induzi-los a pensar, a pesquisar e não dar respostas prontas para eles. E isso é que mais envolve a turma, eles gostam de ser desafiados, e quando precisamos buscar juntos as respostas fica mais emocionante e estimulante.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

No período do meu estágio comprovei ainda mais o importante papel da família em consonância com a escola para acabar com o preconceito e discriminação.Com o envolvimento da família, o trabalho de conscientização da importância da inclusão, do respeito às individualidade das pessoas com certeza dará certo e assim formaremos cidadãos mais humanos.É lá, na família que começa a consciência de igualdade, respeito pelos semelhantes nas suas diferenças ou o preconceito, a vergonha, o racismo... Por isso o trabalho voltado para esses conceitos começando na educação infantil é de suma importância, pois de maneira lúdica podemos desenvolver várias atividades envolvendo esses assuntos com nossos alunos. Assim estarão melhor preparados para enfrentar obstáculos que certamente enfrentarão mais adiante.

Depois do estágio...

Neste ano, depois do estágio, ganhei uma turma de crinças bem menores que aquelas que tive no estágio. E o bom é que posso fazer muito mais coisas com eles, posso trabalhar de maneira a construir com eles mais conhecimentos, pois eles são mais autônomos, conseguem argumentar e a todo momento crio desafios, onde eles precisam pensar para responder, decidir, fazer escolhas e construir em cooperação.Adoro a educação infantil e agora ainda mais, pois as possibildades de construções são maiores.

terça-feira, 14 de junho de 2011

TCC

Antes de começar a desenvolver o meu TCC, estava muito apreensiva, pois algumas colegas que já haviam feito, disseram que era horrível de se fazer. Começei com bastante medo de ser tão terrível assim e aos poucos fui percebendo que não era tudo isso não, pois estava escrevendo sobre aquilo que vivi no meu estágio e que realmente me marcou. Foi muito bom de ir escrevendo cada parte dele e relembrando de cada momento de prática desenvolvida com meus alunos.Apenas coloquei no papel de forma embasada tudo o que me fez tão bem no desenvolvimento do estágio, as coisas que descobri e que aprendi.Quando percebi já estava acabando.