Eliane Cavalleiro, coordenadora geral de diversidade e inclusão educacional na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, em entrevista na revista "Criança", de 2006, diz que só a partir da pesquisa, do conhecimento sobre como as crianças se relacionam no espaço da sala de aula, no espaço do parque, nas horas de atividades, nas festas, é possível perceber a discriminação.
Isso percebi nos meus alunos, através da observação, durante as brincadeiras. Outro dia estava fazendo uma atividade coletiva com jornais, onde metade da turma tinha casinha para morar(jornal) e a outra metade não tinha e precisava ser convidada pelos colegas que tinham casa para morar com eles. Notei que alguns alunos passavam na frente de outros (inclusão, negra e bem pobrezinha), e não queriam convidá-los para morar consigo, e só iam nos colegas loirinhos, mais bonitos e bem vestidos. Já outros não, vinham logo e convidavam os mesmos para ir morar em sua casa. Acredito que essas demonstrações discriminatórias, em grande parte são resultado das influências familiares. É necessártio um bom trabalho já na educação infantil para superar essas situaçoes.
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