sábado, 18 de junho de 2011
Aprendendo com os erros
Hoje depois de quase concluído o curso, percebo o quanto foi importante não ter desistido de seguir em frente, muitas colegas ficaram no meio do caminho. Não foi fácil, enfrentei muitos obstáculos até chegar aqui e reconheço o quanto o apoio das colegas foi bom. O que me marcou muito no curso foi essa troca que tivemos o tempo todo, e o melhor é que perdi o medo de errar, o que antes me assolava muito. Agora entendo o quanto esses erros foram significativos, pois através deles construí conhecimentos, aprendi a repensar, voltar atrás e refletir sobre o que estava errado e retomar, reconstruindo novas aprendizagens mais significativas ainda.
Aplicando a teoria na prática
E falando em diversidade, estágio e Pedagogia da UFRGS, também me vali neste mês daquilo que aprendi no curso para avaliar meus alunos dede inclusão. Encontrei várias leituras que me auxiliaram a avaliá-los, dentre eles o texto Rumo a uma avaliação inclusiva, de Javier Goñi. Segundo o texto: “, uma avaliação inclusiva é aquela que é um instrumento para o ensino adaptativo, isto é, uma avaliação que facilita e promove a diversificação e a flexibilização das formas de ajuda educativa que os distintos alunos recebem ao longo de seu processo de aprendizagem (ColI e Onrubia, 1999)..”
Tudo o que aprendi ao longo desses anos de curso, me fizeram melhor profissional, conseguindo priorizar o que é melhor para os meus alunos, e aproveitar o que eles tem de melhor, explorando suas potencialidades e aproveitando suas aptdões.
Tudo o que aprendi ao longo desses anos de curso, me fizeram melhor profissional, conseguindo priorizar o que é melhor para os meus alunos, e aproveitar o que eles tem de melhor, explorando suas potencialidades e aproveitando suas aptdões.
Quando optamos por sermos professores, aceitamos a idéia de abraçar a diversidade, tão falada no meu estágio e tcc. Mas falar é uma coisa e viver isso é outra bem diferente, só quando estamos ali frente às mais diversas crianças com as mais variadas realidades é que a coisa muda de figura. No meu estágio tive impasses de alunos que não aceitavam os colegas por racismo e por deficiência física e neste ano, tenho uma aluna cadeirante, um aluno com sérios problemas de comportamento que possivelmente tem algum problema psicológico ou neurológico ainda em investigação e neste mês recebi uma aluna nova encaminhada para a escola pela psicóloga, por ter sérias crises em casa, rasgando roupas, gritando, indo ao banheiro toda a hora e com suspeita de abuso sexual pelo pai que tem transtorno bipolar. Cada realidade bem diferente da outra e eu preciso achar meios de conciliar tudo, atendendo a todos em suas particularidades, e não é fácil, mas nunca desisto. Preciso ainda dar conta dos outros alunos, passando valores, trabalhando a cooperação, a união, o respeito e a vontade de ajudar o próximo. O que aprendi até hoje no curso de Pedagogia da UFRGS, está me auxiliando muito, pois muitas vezes procuro subsídio nos materiais trabalhados no curso para me amparar. Estou muito empenhada em pelos amenizar esses problemas e inserir esses alunos ao convívio harmonioso com os demais alunos.
O curso do rio
Esta semana, ao procurar material para complementar o meu tcc, me deparei novamente com o texto Pesquisa em sala de aula: Fundamentos e pressupostos de Roque Moraes, Maria do Carmo Galiazzi e Maurivam Ramos e ao ler meu pensamento voltava ao meu estágio e à minha sala de aula. Desse ano, quando dizia : “O movimento da realidade do ser que compreende, age e vive se assemelha a um grande rio que corre para o mar. O rio carrega tudo que nele está, tudo sendo arrastado, geralmente com pouca reação dos participantes. Apenas alguns navegam o rio de modo consciente e são estes que têm condições de influir no fluxo das águas, redirecionar o rumo do movimento, transformar o rio. O rio é o discurso, formação discursiva, que carrega verdades estabelecidas. Somente na medida em que estas verdades forem questionadas, possibilitando a construção de novos argumentos e novas formas de compreensão é que se pode modificar o discurso no qual estamos imersos.” ...” A pesquisa em sala de aula é uma das maneiras de envolver os sujeitos, alunos e professores, num processo de questionamento do discurso, das verdades implícitas e explícitas nas formações discursivas, propiciando a partir disto a construção de argumentos que levem a novas verdades. A pesquisa em sala de aula pode representar um dos modos de influir no fluxo do rio. Envolver-se neste processo é acreditar que a realidade
não é pronta, mas que constitui-se a partir de uma construção humana.”
Lembrei do meu estágio, pois ao ler o texto, logo me lembrei da curiosidade e vontade de descobrir mais coisas que meus alunos tinham, mesmo sem saber falar direito. A cada coisa diferente que eu trazia para dentro da sala de aula, eles já sabiam que vinha junto um desafio a ser vencido por todos. E nesse ano que tenho uma turma de alunos maiores e que já conseguem expor suas idéias e opiniões, eu agradeço ter feito o estágio antes de pegar essa turma, por ter aprendido tanto com ele. Meus alunos muitas vezes me surpreendem com as respostas e suposições que dão para as coisas. Tenho que me policiar e abrir mais possibilidades em cada resposta e pergunta deles, para induzi-los a pensar, a pesquisar e não dar respostas prontas para eles. E isso é que mais envolve a turma, eles gostam de ser desafiados, e quando precisamos buscar juntos as respostas fica mais emocionante e estimulante.
não é pronta, mas que constitui-se a partir de uma construção humana.”
Lembrei do meu estágio, pois ao ler o texto, logo me lembrei da curiosidade e vontade de descobrir mais coisas que meus alunos tinham, mesmo sem saber falar direito. A cada coisa diferente que eu trazia para dentro da sala de aula, eles já sabiam que vinha junto um desafio a ser vencido por todos. E nesse ano que tenho uma turma de alunos maiores e que já conseguem expor suas idéias e opiniões, eu agradeço ter feito o estágio antes de pegar essa turma, por ter aprendido tanto com ele. Meus alunos muitas vezes me surpreendem com as respostas e suposições que dão para as coisas. Tenho que me policiar e abrir mais possibilidades em cada resposta e pergunta deles, para induzi-los a pensar, a pesquisar e não dar respostas prontas para eles. E isso é que mais envolve a turma, eles gostam de ser desafiados, e quando precisamos buscar juntos as respostas fica mais emocionante e estimulante.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
No período do meu estágio comprovei ainda mais o importante papel da família em consonância com a escola para acabar com o preconceito e discriminação.Com o envolvimento da família, o trabalho de conscientização da importância da inclusão, do respeito às individualidade das pessoas com certeza dará certo e assim formaremos cidadãos mais humanos.É lá, na família que começa a consciência de igualdade, respeito pelos semelhantes nas suas diferenças ou o preconceito, a vergonha, o racismo... Por isso o trabalho voltado para esses conceitos começando na educação infantil é de suma importância, pois de maneira lúdica podemos desenvolver várias atividades envolvendo esses assuntos com nossos alunos. Assim estarão melhor preparados para enfrentar obstáculos que certamente enfrentarão mais adiante.
Depois do estágio...
Neste ano, depois do estágio, ganhei uma turma de crinças bem menores que aquelas que tive no estágio. E o bom é que posso fazer muito mais coisas com eles, posso trabalhar de maneira a construir com eles mais conhecimentos, pois eles são mais autônomos, conseguem argumentar e a todo momento crio desafios, onde eles precisam pensar para responder, decidir, fazer escolhas e construir em cooperação.Adoro a educação infantil e agora ainda mais, pois as possibildades de construções são maiores.
terça-feira, 14 de junho de 2011
TCC
Antes de começar a desenvolver o meu TCC, estava muito apreensiva, pois algumas colegas que já haviam feito, disseram que era horrível de se fazer. Começei com bastante medo de ser tão terrível assim e aos poucos fui percebendo que não era tudo isso não, pois estava escrevendo sobre aquilo que vivi no meu estágio e que realmente me marcou. Foi muito bom de ir escrevendo cada parte dele e relembrando de cada momento de prática desenvolvida com meus alunos.Apenas coloquei no papel de forma embasada tudo o que me fez tão bem no desenvolvimento do estágio, as coisas que descobri e que aprendi.Quando percebi já estava acabando.
O estágio
Meu estágio foi muito bom e posso dizer que de muita aprendizagem para mim, pois me doei o mais que pude e descobri que eu podia fazer muito mais em minhas aulas do que costumava fazer. Enriqueci minha prática com inovações que nunca antes tinha feito, busquei novos recurso, tentei coisas diferentes para aplicar com as crianças e deu certo. As coisas que não davam tão certo eu adaptava e fazia de forma diferente e daí dava certo. Percebi que eu estava acomodada, não buscava coisas novas para chamar a a atenção das crianças. Depois dele tudo mudou, continuei fazendo da mesama forma que fiz no estágio e hoje com uma turma de crianças maiores que aquelas, não paro de inventar e buscar inovações.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Considerações finais do processo desenvolvido no blog/portfólio
Referindo-me às considerações finais do processo desenvolvido no blog/portfólio posso dizer que, fazendo um paralelo entre o começo do blog e o final, houve uma diferença e tanto. As últimas postagens são muito mais ricas e evidenciadas do que as primeiras. Isso evidencia que o meu crescimento foi bem grande. Agora consigo escrever com mais segurança, já que dizia sempre que não conseguia escrever muito, em poucas linhas já tinha escrito tudo o queria e dali não saía nada mais. Exponho minhas idéias de maneira sustentada, argumentada. O blog foi muito importante para o processo de aprendizagem do curso, pois através dele posso avaliar todo a minha caminhada durante o curso, as dificuldades, as descobertas, os desabafos e o meu crescimento como pessoa, estudante e profissional. Com certeza posso dizer que valeu a pena sim, hoje sou bem diferente daquela que começou o curso, minha auto-estima subiu, me sinto mais capacitada e muito mais profissional. Cada interdisciplina estudada me auxiliou de alguma forma a construir uma bagagem repleta de informações que não serão esquecidas, pois aquilo que se estuda e se aplica na prática não passa despercebido, fica para sempre. Sempre me pergunto como vai ser depois de formada, vou sentir muita falta desse envovimento que esse curso proporciona, uma rede de interações, onde todos juntos constroem, em cooperação. Espero conseguir continuar minha caminhada em breve me especializando ainda mais.
domingo, 22 de maio de 2011
Reflexão 2010 -2
Como eu estava em licença maternidade no semestre 2010 – 1, fiz meu estágio no semestre 2010 -2, mas nesse tempo de licença, realizei as disciplinas eletivas e seminário integrador, completando assim minhas horas complementares.
E então chegou a tão esperada hora do estágio, e o medo chegou junto, até então ouvindo os relatos das colegas que já haviam feito o seu estágio, fiquei bem apreensiva. Depois que comecei, vi que não era tudo isso, era só centrar bem no assunto, criar estratégias de trabalho e ter um bom embasamento, e assim venci essa etapa, com bastante sucesso, pois tirei nota A, o que me deixou muito feliz. Para desenvolver o estágio escolhi o tema “Construindo semelhanças, respeitando diferenças”.
Trabalhar a diversidade com meus alunos foi uma experiência muito boa, desenvolvi um Projeto de Aprendizagem, onde pude incluir também a tecnologia que para mim foi uma novidade interessante, realmente inovadora, pois quando se fala em educação infantil, logo se pensa que como são crianças pequenas, não dá para fazer muita coisa. Como meus alunos são pequenos, maternal 2, não teriam condições de trabalhar no computador, mas nem por isso deixei de usar essa ferramenta durante todo o processo. Criei um blog, onde postava as atividades desenvolvidas com a turma e fotos das crianças e as famílias foram convidadas a conhecer e participar comentando. As crianças, nem se fala, quando souberam que nossas atividades seriam observadas por eles no notebook, ficaram fascinadas e muito orgulhosas.
O trabalho sobre as diferenças desenvolvido com minha turma, foi uma experiência única, pois consegui, em muitas atividades, fazer com que eles se colocassem no lugar de uma pessoa com alguma limitação e tentar realizar uma atividade, como por exemplo, pintar sem usar as mãos, caminhar de olhos vendados, com a ajuda dos colegas e depois conversávamos sobre cada situação, sobre dificuldades, bem como outras possibilidades de execução da mesma atividade, fazendo uma reflexão, buscando sempre resgatar valores de respeito, cooperação e aceitação às diferenças.
Posso dizer com certeza que o estágio trouxe uma grande contribuição para o meu desenvolvimento como professora.
Com um projeto simples sobre a diversidade, consegui trabalhar de maneira interdisciplinar, fazendo diversas relações com várias áreas do conhecimento, utilizando a tecnologia para motivar e auxiliar na aquisição de novos conhecimentos
A nossa história é a história das nossas interações.Para cada ser vivo esta história resulta num caminho específico de mudanças estruturais. A ontogenia de todo ser vivo consiste em sua contínua transformação estrutural e é um processo que ocorre sem interromper a identidade nem o acoplamento estrutural do organismo ao meio. Ele segue um curso particular selecionado pela sequência de mudanças estruturais desencadeadas por sua história de interações. A natureza cognitiva do ser humano é compreendida como o amplo espectro no qual o ser humano encontra-se com sua identidade.(Pistóia, 2006, p. 7)
E então chegou a tão esperada hora do estágio, e o medo chegou junto, até então ouvindo os relatos das colegas que já haviam feito o seu estágio, fiquei bem apreensiva. Depois que comecei, vi que não era tudo isso, era só centrar bem no assunto, criar estratégias de trabalho e ter um bom embasamento, e assim venci essa etapa, com bastante sucesso, pois tirei nota A, o que me deixou muito feliz. Para desenvolver o estágio escolhi o tema “Construindo semelhanças, respeitando diferenças”.
Trabalhar a diversidade com meus alunos foi uma experiência muito boa, desenvolvi um Projeto de Aprendizagem, onde pude incluir também a tecnologia que para mim foi uma novidade interessante, realmente inovadora, pois quando se fala em educação infantil, logo se pensa que como são crianças pequenas, não dá para fazer muita coisa. Como meus alunos são pequenos, maternal 2, não teriam condições de trabalhar no computador, mas nem por isso deixei de usar essa ferramenta durante todo o processo. Criei um blog, onde postava as atividades desenvolvidas com a turma e fotos das crianças e as famílias foram convidadas a conhecer e participar comentando. As crianças, nem se fala, quando souberam que nossas atividades seriam observadas por eles no notebook, ficaram fascinadas e muito orgulhosas.
O trabalho sobre as diferenças desenvolvido com minha turma, foi uma experiência única, pois consegui, em muitas atividades, fazer com que eles se colocassem no lugar de uma pessoa com alguma limitação e tentar realizar uma atividade, como por exemplo, pintar sem usar as mãos, caminhar de olhos vendados, com a ajuda dos colegas e depois conversávamos sobre cada situação, sobre dificuldades, bem como outras possibilidades de execução da mesma atividade, fazendo uma reflexão, buscando sempre resgatar valores de respeito, cooperação e aceitação às diferenças.
Posso dizer com certeza que o estágio trouxe uma grande contribuição para o meu desenvolvimento como professora.
Com um projeto simples sobre a diversidade, consegui trabalhar de maneira interdisciplinar, fazendo diversas relações com várias áreas do conhecimento, utilizando a tecnologia para motivar e auxiliar na aquisição de novos conhecimentos
A nossa história é a história das nossas interações.Para cada ser vivo esta história resulta num caminho específico de mudanças estruturais. A ontogenia de todo ser vivo consiste em sua contínua transformação estrutural e é um processo que ocorre sem interromper a identidade nem o acoplamento estrutural do organismo ao meio. Ele segue um curso particular selecionado pela sequência de mudanças estruturais desencadeadas por sua história de interações. A natureza cognitiva do ser humano é compreendida como o amplo espectro no qual o ser humano encontra-se com sua identidade.(Pistóia, 2006, p. 7)
Reflexões 2009 - 2
No semestre de 2009 -2, tive a oportunidade de ampliara ainda mais meus conhecimentos através das interdisciplinas estudadas. Em EJA, foi muito válido conhecer um pouco sobre esta modalidade de ensino, pois eu nunca tinha tido a oportunidade de, por exemplo, visitar uma turma e conversar diretamente com os alunos como fizemos, assim saímos do papel, para presenciar a realidade dos alunos, conseguindo assim perceber suas dificuldades, expectativas, anseios...
A questão da Educação de Jovens e Adultos é ainda hoje um desafio para muitos que ingressam nessa modalidade de ensino. Esses alunos fazem parte dos "excluídos", que por vários motivos não tiveram acesso ao ensino regular e que mais tarde buscam resgatar o tempo perdido, para ter um lugar garantido na sociedade, onde possam atuar sem discriminação. Mas, a dura jornada de trabalho diário conciliada com as noites de estudo, muitas vezes se torna pesado demais, levando muitos a desistir. Da quantidade de alunos que ingressa nas aulas no começo do ano, mais ou menos a metade segue em frente, como pude observar na pesquisa de campo realizada nesta interdisciplina.
Conforme o texto de Marta Kohl: “Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem": “esse território da educação não diz respeito a reflexões e ações educativas dirigidas a qualquer jovem ou adulto, mas delimita um determinado grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea” (OLIVEIRA, 1999). A valorização da cultura do aluno deve ser o ponto central do trabalho a ser desenvolvido com os mesmos, pois as experiências tornam-se um rico meio de proporcionar a aprendizagem, já que estarão trabalhando assuntos do seu conhecimento e vivência, e os quais promovem a "leitura do mundo" defendida por Freire.
Em Linguagem e Educação vimos que o mundo está repleto de formas de letramento e alfabetismo, aos quais as crianças e adultos tem acesso no seu dia-a-dia. "Letramento, significa introduzir crianças e adultos em práticas sociais de leitura, de escrita e de oralidade, independente do domínio do uso do código escrito.\" (SOARES, 2004). No meu caso, que trabalho em educação infantil, percebo a importância de trabalharmos desde cedo a oralidade com eles, minha turma é de maternal 1, e eles pouco falam, mas dá para perceber pela expressão deles, o interesse que demonstram ao contar-lhes uma história. Mesmo que a história seja apresentada de outra maneira que não com o livro, por exemplo no varal, flanelógrafo ou outro recurso, sempre mostro de onde tirei aquela história, para que entendam que a escrita e a leitura fazem parte da nossa vida.
Na interdisciplina Didática, li o texto de Maria Bernadette Castro Rodrigues ressalta no texto "Planejamento: em busca de caminhos" onde dizia que "planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". Para planejar o professor precisa refletir sobre as questões " para que" e "como", e durante todo o processo realizar a avaliação, pois planejar, realizar e avaliar caminham sempre juntos. Assim o professor pode refletir sobre a atividade realizada, a pensar na próxima a realizar, avaliando o que foi proveitoso, o que pode ser mudado e planejar novamente. Assim também, a avaliação dos alunos deve ser feita continuamente, ou seja, deve ser mediadora, onde o professor acompanha o progresso deles ao logo da caminhada de construção de conhecimento, de forma dialógica, construindo saberes e superando as dificuldades.
Assim como os jovens e adultos enfrentam muitos obstáculos, as pessoas surdas também sofrem muito com o preconceito e discriminação pelos quais passam para frequentar a escola, e na interdisciplina de Libras aprendi muito. Uma delas é que constata-se através da história, que muitas conquistas já foram adquiridas por eles, mas ainda é preciso que se faça mais. Existem hoje muitas comunidades de surdos, das quais não só fazem parte pessoas surdas, mas pessoas ouvintes, intérpretes, professores, amigos e outros. A cultura surda é a maneira das pessoas surdas entenderem o mundo, através de percepções visuais, suas idéias, hábitos, costumes e modo de interagir com os outros. A língua de sinais é a maneira que os surdos se comunicam e interagem com outras pessoas surdas e ouvintes também, seria muito bom se a escola regular proporcionasse a disciplina de libras desde cedo, para que todos pudessem aprender a língua dos sinais e conviver de forma igualitária com os surdos.
Nesse semestre construi muitos conhecimentos, aumentando ainda mais a minha bagagem de aprendizagens, isso contibuiu para que eu me aperfeiçoasse na minha caminhada estudantil e também profissional.
A questão da Educação de Jovens e Adultos é ainda hoje um desafio para muitos que ingressam nessa modalidade de ensino. Esses alunos fazem parte dos "excluídos", que por vários motivos não tiveram acesso ao ensino regular e que mais tarde buscam resgatar o tempo perdido, para ter um lugar garantido na sociedade, onde possam atuar sem discriminação. Mas, a dura jornada de trabalho diário conciliada com as noites de estudo, muitas vezes se torna pesado demais, levando muitos a desistir. Da quantidade de alunos que ingressa nas aulas no começo do ano, mais ou menos a metade segue em frente, como pude observar na pesquisa de campo realizada nesta interdisciplina.
Conforme o texto de Marta Kohl: “Jovens e Adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem": “esse território da educação não diz respeito a reflexões e ações educativas dirigidas a qualquer jovem ou adulto, mas delimita um determinado grupo de pessoas relativamente homogêneo no interior da diversidade de grupos culturais da sociedade contemporânea” (OLIVEIRA, 1999). A valorização da cultura do aluno deve ser o ponto central do trabalho a ser desenvolvido com os mesmos, pois as experiências tornam-se um rico meio de proporcionar a aprendizagem, já que estarão trabalhando assuntos do seu conhecimento e vivência, e os quais promovem a "leitura do mundo" defendida por Freire.
Em Linguagem e Educação vimos que o mundo está repleto de formas de letramento e alfabetismo, aos quais as crianças e adultos tem acesso no seu dia-a-dia. "Letramento, significa introduzir crianças e adultos em práticas sociais de leitura, de escrita e de oralidade, independente do domínio do uso do código escrito.\" (SOARES, 2004). No meu caso, que trabalho em educação infantil, percebo a importância de trabalharmos desde cedo a oralidade com eles, minha turma é de maternal 1, e eles pouco falam, mas dá para perceber pela expressão deles, o interesse que demonstram ao contar-lhes uma história. Mesmo que a história seja apresentada de outra maneira que não com o livro, por exemplo no varal, flanelógrafo ou outro recurso, sempre mostro de onde tirei aquela história, para que entendam que a escrita e a leitura fazem parte da nossa vida.
Na interdisciplina Didática, li o texto de Maria Bernadette Castro Rodrigues ressalta no texto "Planejamento: em busca de caminhos" onde dizia que "planejamento é processo constante através do qual a preparação, a realização e o acompanhamento se fundem, são indissociáveis". Para planejar o professor precisa refletir sobre as questões " para que" e "como", e durante todo o processo realizar a avaliação, pois planejar, realizar e avaliar caminham sempre juntos. Assim o professor pode refletir sobre a atividade realizada, a pensar na próxima a realizar, avaliando o que foi proveitoso, o que pode ser mudado e planejar novamente. Assim também, a avaliação dos alunos deve ser feita continuamente, ou seja, deve ser mediadora, onde o professor acompanha o progresso deles ao logo da caminhada de construção de conhecimento, de forma dialógica, construindo saberes e superando as dificuldades.
Assim como os jovens e adultos enfrentam muitos obstáculos, as pessoas surdas também sofrem muito com o preconceito e discriminação pelos quais passam para frequentar a escola, e na interdisciplina de Libras aprendi muito. Uma delas é que constata-se através da história, que muitas conquistas já foram adquiridas por eles, mas ainda é preciso que se faça mais. Existem hoje muitas comunidades de surdos, das quais não só fazem parte pessoas surdas, mas pessoas ouvintes, intérpretes, professores, amigos e outros. A cultura surda é a maneira das pessoas surdas entenderem o mundo, através de percepções visuais, suas idéias, hábitos, costumes e modo de interagir com os outros. A língua de sinais é a maneira que os surdos se comunicam e interagem com outras pessoas surdas e ouvintes também, seria muito bom se a escola regular proporcionasse a disciplina de libras desde cedo, para que todos pudessem aprender a língua dos sinais e conviver de forma igualitária com os surdos.
Nesse semestre construi muitos conhecimentos, aumentando ainda mais a minha bagagem de aprendizagens, isso contibuiu para que eu me aperfeiçoasse na minha caminhada estudantil e também profissional.
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reflexão de 2009 - 2
sábado, 21 de maio de 2011
Reflexões 2009 -1
No semestre 2009 -1, acredito que foi um dos melhores, com mais possibilidades de aprendizagens e de perspectivas de se trabalhar valores nos nossoS alunos. E foi desse semestre que tirei grande parte do meu referencial de apoio para o desenvolvimento do meu estágio, pois nele trabalhei a diversidade, tão bem apresentada nas interdisciplinas do semestre. Em Educação de Pessoas com Necessidades Especiais , busquei embasamento, pois tinha um aluno de inclusão, e também busquei atividades para desenvolver com a turma, que os proporcionaria a passar por aquilo que as pessoas com algum limite passa no dia-a-dia. Em Questões Étnico-raciais na Educação, trabalhamos os conceitos: preconceito, estigma, discriminação, inclusão, exclusão, entre outros e foi bem aproveitada durante meu estágio, trabalhando as diferenças e muito estou aproveitando para desenvolver o meu TCC.
A todo momento durante o meu estágio, busquei apoio nas interdisciplinas desse semestre e é claro que em outras estudadas durante o curso também. O que aprendi nesse semestre foi muito válido para mim, pois consegui trabalhar na época com meus alunos bem pequenos, de maternal 1. a diversidade, aplicando as atividades vividas no curso. E isso até então era uma novidade para mim, pois acreditava não ser válido esse trabalhao com crianças tão pequenas, mas me surpreendi, pois consegui envolver as famílias no meu trabalho e aproximá-las da escola, desenvolvendo um trabalho conjunto e cooperativo.Prova disso está que no próximo ano fiquei com a turma de maternal 2, no estágio, e alguns dos alunos foram meus no ano anterior, e assim o meu trabalho teve continuidade.
A todo momento durante o meu estágio, busquei apoio nas interdisciplinas desse semestre e é claro que em outras estudadas durante o curso também. O que aprendi nesse semestre foi muito válido para mim, pois consegui trabalhar na época com meus alunos bem pequenos, de maternal 1. a diversidade, aplicando as atividades vividas no curso. E isso até então era uma novidade para mim, pois acreditava não ser válido esse trabalhao com crianças tão pequenas, mas me surpreendi, pois consegui envolver as famílias no meu trabalho e aproximá-las da escola, desenvolvendo um trabalho conjunto e cooperativo.Prova disso está que no próximo ano fiquei com a turma de maternal 2, no estágio, e alguns dos alunos foram meus no ano anterior, e assim o meu trabalho teve continuidade.
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reflexão de 2009 - 1
Reflexões 2008 - 2
Nesse semestre tivemos a interdisciplina de Projeto Pedagógico em ação
e assim pudemos nos aprofundar, por exemplo no PPP da escola, tão importante instrumento para o bom funcionamento da mesma. A escola como instituição pública, deve ser transparente no que diz respeito a sua funcionalidade, princípios e concepções numa gestão democrática, onde toda a comunidade escolar envolvida no processo educacional possa agir com participação, cooperação e estar a par da gestão financeira da escola, através da prestação de contas.
Tivemos Psicologia da Vida Adulta, trabalhamos bastante a aprendizagem na vida adulta. Segundo Piaget (1983, p. 236),” o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores”. Realmente acredito nisso, pois como a aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, ou seja, se aprende por toda a vida, os adultos trazem consigo toda uma bagagem de experiências que na hora de acrescentar novos aprendizados, abrem o baú das experiências e tentam aproveitar o que já tem somando com o que lhes é realmente novo. Na minha vida de estudante, todos os conhecimentos que eu já tinha antes, agora são aproveitados para a construção de novos aprendizados. A aprendizagem é um “processo em que o indivíduo convive com o outro, e ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro” (Maturana, 2001, pag. 29).
Na interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, trabalhamos gestão democrática e gestão patrimonialista, sendo que a primeira é a ideal que todos nós buscamos, a equivalência entre decisões e realidade social da escola, utilização da escola como espaço público, e onde haja uma harmonia e mediações institucionais entre Secretaria de Educação, Conselho Municipal de Educação e escola, que a comunidade escolar tenha acesso à informações da escola, transparência na prestação de contas, entre outros.
Em Escola, Cultura e Sociedade, gostei muito de ler o texto " O trabalho docente, a pedagogia e o ensino" de Maurice Tardif.
Esse texto pretende mostrar como a análise do trabalho dos professores, considerado em seus diversos componentes, tensões e dilemas, permite compreender melhor a prática pedagógica na escola.
Conforme diz no texto "não existe uma maneira objetiva ou geral de ensinar; todo professor transpõe para a sua prática aquilo que é como pessoa", Conforme diz no texto "não existe uma maneira objetiva ou geral de ensinar; todo professor transpõe para a sua prática aquilo que é como pessoa", e isso é mesmo verdade, pois não há um jeito único de ensinar, uma fórmula pronta, cada professor tem a sua maneira, o seu jeito de ser, e assim ao ensinar vai deixar transparecer aquilo que ele próprio é, da sua maneira, tendo muitas vezes que se colocar no lugar do aluno, e perceber se da forma que está abordando o assunto em estudo realmente está sendo do entendimento dele e assim possa construir o conhecimento.
Nesse semestre , pude saber mais sobre a parte burocrática da escola, que é de extrema importância que se saiba, pois assim, eu pude me situar, dentro da minha escola, da sua organização e assim poder desempenhar melhor o meu papel, como parte integrante dessa instituição, com normas, fundamentos e que preciso saber.
e assim pudemos nos aprofundar, por exemplo no PPP da escola, tão importante instrumento para o bom funcionamento da mesma. A escola como instituição pública, deve ser transparente no que diz respeito a sua funcionalidade, princípios e concepções numa gestão democrática, onde toda a comunidade escolar envolvida no processo educacional possa agir com participação, cooperação e estar a par da gestão financeira da escola, através da prestação de contas.
Tivemos Psicologia da Vida Adulta, trabalhamos bastante a aprendizagem na vida adulta. Segundo Piaget (1983, p. 236),” o desenvolvimento ocorre de forma que as aquisições de um período sejam necessariamente integradas nos períodos posteriores”. Realmente acredito nisso, pois como a aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, ou seja, se aprende por toda a vida, os adultos trazem consigo toda uma bagagem de experiências que na hora de acrescentar novos aprendizados, abrem o baú das experiências e tentam aproveitar o que já tem somando com o que lhes é realmente novo. Na minha vida de estudante, todos os conhecimentos que eu já tinha antes, agora são aproveitados para a construção de novos aprendizados. A aprendizagem é um “processo em que o indivíduo convive com o outro, e ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro” (Maturana, 2001, pag. 29).
Na interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, trabalhamos gestão democrática e gestão patrimonialista, sendo que a primeira é a ideal que todos nós buscamos, a equivalência entre decisões e realidade social da escola, utilização da escola como espaço público, e onde haja uma harmonia e mediações institucionais entre Secretaria de Educação, Conselho Municipal de Educação e escola, que a comunidade escolar tenha acesso à informações da escola, transparência na prestação de contas, entre outros.
Em Escola, Cultura e Sociedade, gostei muito de ler o texto " O trabalho docente, a pedagogia e o ensino" de Maurice Tardif.
Esse texto pretende mostrar como a análise do trabalho dos professores, considerado em seus diversos componentes, tensões e dilemas, permite compreender melhor a prática pedagógica na escola.
Conforme diz no texto "não existe uma maneira objetiva ou geral de ensinar; todo professor transpõe para a sua prática aquilo que é como pessoa", Conforme diz no texto "não existe uma maneira objetiva ou geral de ensinar; todo professor transpõe para a sua prática aquilo que é como pessoa", e isso é mesmo verdade, pois não há um jeito único de ensinar, uma fórmula pronta, cada professor tem a sua maneira, o seu jeito de ser, e assim ao ensinar vai deixar transparecer aquilo que ele próprio é, da sua maneira, tendo muitas vezes que se colocar no lugar do aluno, e perceber se da forma que está abordando o assunto em estudo realmente está sendo do entendimento dele e assim possa construir o conhecimento.
Nesse semestre , pude saber mais sobre a parte burocrática da escola, que é de extrema importância que se saiba, pois assim, eu pude me situar, dentro da minha escola, da sua organização e assim poder desempenhar melhor o meu papel, como parte integrante dessa instituição, com normas, fundamentos e que preciso saber.
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reflexão de 2008 -2,
Trabalho docente
Reflexão semestre 2008 - 1
No semestre 2008-1 pudemos adquirir conhecimentos em torno do tempo e do espaço e assim fazer relações dos mesmo com todas as outras interdisciplinas. Nesse semestre, me identifiquei muito com a interdisciplina de matemática, já que é a minha preferida, criei várias atividades a partir das dicas dadas na interdisciplina. Mesmo tendo na época uma turma de alunos pequenos, em torno de 2 anos de idade, conseguia criar muitas coisas legais e então percebi que trabalhava pouco c matemática com eles e a partir dali comecei a apostar mais nos meus alunos.
Em relação ao espaço compreendi que a criança percebe o espaço através do seu corpo, o que está perto pode tocar e o que está longe não pode tocar. É quando descobre as posições e distâncias, faz novas descobertas a partir de observações , vai do entendimento do concreto para o abstrato, percebe os espaços conjuntos como, casa, escola, bairro. E dessa forma também me apropriei dessas idéias para trabalhar minha prática com eles e surgiram assim muitas atividades legais.
Falamos sobre o tempo, e aprendi que ele, no início é mais difícil de ser entendido pela criança, ela percebe o tempo como o momento presente, que é muito importante para a compreensão do espaço e permite à criança compreender que nascemos, crescemos e morremos. Também realizei atividades com fotos, onde eles apareciam bebês, depois maiores. As fases da planta, os horários da rotina da turma...
Fizemos relações do espaço e do tempo nas demais interdisciplinas do semestre, em TICS, por exemplo, tivemos o prazer de construir uma linha do tempo, e trabalhar com software educacionais com diversas atividades envolvendo esses conceitos.Como não podia aplicar com meus alunos, aplicava com minhas filhas, foi muito construtivo para elas e gratificante para mim. Em Ciências, pude trabalhar com meus alunos o ciclo da água, assim puderam perceber um pouco que as coisas acontecem numa sequência de tempo. Tanto para o trabalho com as crianças como para mim foram importantes as aprendizagens desse semestre, pois tudo envolve espaço e tempo, começando na organização da minha sala de aula, na organização do meu tempo diário para trabalhar, estudar...
Em relação ao espaço compreendi que a criança percebe o espaço através do seu corpo, o que está perto pode tocar e o que está longe não pode tocar. É quando descobre as posições e distâncias, faz novas descobertas a partir de observações , vai do entendimento do concreto para o abstrato, percebe os espaços conjuntos como, casa, escola, bairro. E dessa forma também me apropriei dessas idéias para trabalhar minha prática com eles e surgiram assim muitas atividades legais.
Falamos sobre o tempo, e aprendi que ele, no início é mais difícil de ser entendido pela criança, ela percebe o tempo como o momento presente, que é muito importante para a compreensão do espaço e permite à criança compreender que nascemos, crescemos e morremos. Também realizei atividades com fotos, onde eles apareciam bebês, depois maiores. As fases da planta, os horários da rotina da turma...
Fizemos relações do espaço e do tempo nas demais interdisciplinas do semestre, em TICS, por exemplo, tivemos o prazer de construir uma linha do tempo, e trabalhar com software educacionais com diversas atividades envolvendo esses conceitos.Como não podia aplicar com meus alunos, aplicava com minhas filhas, foi muito construtivo para elas e gratificante para mim. Em Ciências, pude trabalhar com meus alunos o ciclo da água, assim puderam perceber um pouco que as coisas acontecem numa sequência de tempo. Tanto para o trabalho com as crianças como para mim foram importantes as aprendizagens desse semestre, pois tudo envolve espaço e tempo, começando na organização da minha sala de aula, na organização do meu tempo diário para trabalhar, estudar...
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Reflexões 2007-2
No semestre 2007-2 tivemos as interdisciplinas: Escola, Projeto Pedagógico e Currículo Ludicidade e Educação, Teatro , Literatura , Música , Artes Visuais, Seminário Integrador III . Construímos juntos vários conhecimentos.
Em EPPC, revemos vários assuntos tratados no magistério, como currículo, didática, PPP, e ali fui perceber o quanto é importante o PPP para o bom funcionamento da escola como um todo, até então eu nem tinha muito conhecimento a respeito dele e justamente no ano anterior, nós na escola onde trabalhava, construímos o PPP da escola em conjunto, mas sem entender bem e sem nunca ser revisto depois de ser construído. Além de tudo, lá tinham muitas informações não eram verdadeiras e sim apenas invenções para parecer perfeita a escola. Depois que vivenciei essa interdisciplina, entendi a razão do PPP e sua importância , tendo em vista a realidade da escola, as estratégias e objetivos que nos propomos a atingir, seguindo a linha de alguns pensadores e que ele deve ser revisto e aperfeiçoado a cada ano de acordo com a necessidade ou mudança de objetivos.
Em Teatro, me dei conta de que trabalhava o teatro com meus alunos a todo momento, inclusive nas brincadeiras espontâneas e que a criatividade da invenção, da dramatização, da improvisação estimula o crescimento dos nossos alunos em todos os apectos.Também percebi o quanto essa disciplina a e de Literatura estão ligadas. Em Literatura gostei muito do texto “Encantos para Sempre” e também das dicas de como contar uma história, e procuro me policiar mais em alguns detalhes na hora de contar uma. As poesias também passaram a fazer parte das minhas aulas, em cada assunto procuro apresentar e trabalhar uma poesia curta com eles, sempre que possível.
Na interdisciplina de Artes Visuais, o que mais mudou o meu ponto de vista foram as obras de arte, pois eu não tinha conhecimento sobre o significado que elas tinham ao serem feitas, ou seja eu não sabia que uma obra tinha um porquê de ter sido feita dessa ou daquela maneira, achava que o artista pensava em alguma coisa e simplesmente realizava a obra sem explicação alguma para isso. Também eu aprendi muito com a atividade de releitura e agora sei como fazer com os meus alunos, pois antes eu achava que a releitura era uma cópia da obra e não a compreensão dela, aquilo que entendemos dela, o que pensamos que o artista se propôs ao fazer a obra.
Com a interdisciplina de Música tive a oportunidade de conhecer mais sobre as preferência musicais da minha cidade e sobre os grupos musicais da mesma aprendendo a valorizar a cidade onde moro e conhecê-la melhor. Dessa forma descobri que nela existem muitos talentos e que nem sabia. Também o texto “por que você ouve tanta porcaria?”, me fez refletir sobre quanta música de péssima qualidade temos que ouvir, e o quanto elas chamam a atenção das crianças, ficando sobre nós educadores, a responsabilidade de despertar nelas o gosto pela boa música. Ficaram mais interessantes as minhas aulas a partir dessa vivência na interdisciplina de música.
Em Ludicidade foi muito legal assistir a entrevista da professora Tânia, e realmente tudo o que ela falou, relacionei aos meus alunos na época: A criança brinca de trabalhar e o adulto trabalha brincando, se ele amar o que faz.Também a partir dos textos lidos nos estudos de Ludicidade, eu me dei conta que quase não trabalhava jogos com eles, por achar que eles eram muito pequenos (maternal 2), eu fazia mais brincadeiras de roda, dança das almofadas e coisas bem simples, mas me entusiasmei ao ler e comecei a trabalhá-los, eu fiquei surpresa com o resultado. Gostei tanto dos jogos e hoje com Jardim nível B,naõ me canso de criar novos jogos e desafiá-los .
Em construção...
Em EPPC, revemos vários assuntos tratados no magistério, como currículo, didática, PPP, e ali fui perceber o quanto é importante o PPP para o bom funcionamento da escola como um todo, até então eu nem tinha muito conhecimento a respeito dele e justamente no ano anterior, nós na escola onde trabalhava, construímos o PPP da escola em conjunto, mas sem entender bem e sem nunca ser revisto depois de ser construído. Além de tudo, lá tinham muitas informações não eram verdadeiras e sim apenas invenções para parecer perfeita a escola. Depois que vivenciei essa interdisciplina, entendi a razão do PPP e sua importância , tendo em vista a realidade da escola, as estratégias e objetivos que nos propomos a atingir, seguindo a linha de alguns pensadores e que ele deve ser revisto e aperfeiçoado a cada ano de acordo com a necessidade ou mudança de objetivos.
Em Teatro, me dei conta de que trabalhava o teatro com meus alunos a todo momento, inclusive nas brincadeiras espontâneas e que a criatividade da invenção, da dramatização, da improvisação estimula o crescimento dos nossos alunos em todos os apectos.Também percebi o quanto essa disciplina a e de Literatura estão ligadas. Em Literatura gostei muito do texto “Encantos para Sempre” e também das dicas de como contar uma história, e procuro me policiar mais em alguns detalhes na hora de contar uma. As poesias também passaram a fazer parte das minhas aulas, em cada assunto procuro apresentar e trabalhar uma poesia curta com eles, sempre que possível.
Na interdisciplina de Artes Visuais, o que mais mudou o meu ponto de vista foram as obras de arte, pois eu não tinha conhecimento sobre o significado que elas tinham ao serem feitas, ou seja eu não sabia que uma obra tinha um porquê de ter sido feita dessa ou daquela maneira, achava que o artista pensava em alguma coisa e simplesmente realizava a obra sem explicação alguma para isso. Também eu aprendi muito com a atividade de releitura e agora sei como fazer com os meus alunos, pois antes eu achava que a releitura era uma cópia da obra e não a compreensão dela, aquilo que entendemos dela, o que pensamos que o artista se propôs ao fazer a obra.
Com a interdisciplina de Música tive a oportunidade de conhecer mais sobre as preferência musicais da minha cidade e sobre os grupos musicais da mesma aprendendo a valorizar a cidade onde moro e conhecê-la melhor. Dessa forma descobri que nela existem muitos talentos e que nem sabia. Também o texto “por que você ouve tanta porcaria?”, me fez refletir sobre quanta música de péssima qualidade temos que ouvir, e o quanto elas chamam a atenção das crianças, ficando sobre nós educadores, a responsabilidade de despertar nelas o gosto pela boa música. Ficaram mais interessantes as minhas aulas a partir dessa vivência na interdisciplina de música.
Em Ludicidade foi muito legal assistir a entrevista da professora Tânia, e realmente tudo o que ela falou, relacionei aos meus alunos na época: A criança brinca de trabalhar e o adulto trabalha brincando, se ele amar o que faz.Também a partir dos textos lidos nos estudos de Ludicidade, eu me dei conta que quase não trabalhava jogos com eles, por achar que eles eram muito pequenos (maternal 2), eu fazia mais brincadeiras de roda, dança das almofadas e coisas bem simples, mas me entusiasmei ao ler e comecei a trabalhá-los, eu fiquei surpresa com o resultado. Gostei tanto dos jogos e hoje com Jardim nível B,naõ me canso de criar novos jogos e desafiá-los .
Em construção...
Reflexão do começo do curso - 2007-1
Estou chegando ao final da grande caminhada, tão turbulenta no começo, cheguei até a pensar em desistir, pois achei que não ia dar conta de tudo. E agora estou aqui terminando o TCC, e fazendo uma reflexão sobre tudo o que vivenciei no curso.
Comecei com a segunda turma em 2007, por isso as duas semanas foram de muito trabalho até que nos apropriássemos da tecnologia e colocássemos em dia todo o trabalho que as colegas que começaram em 2006 já haviam feito. Não foi fácil, mas não desisti e hoje estou aqui, quase formada.
Em 2007, aprendi muitas coisas, principalmente no seminário Integrador, pois eu tinha pouco conhecimento de informática e tudo o que aprendi foi muito útil, tanto para o desenvolvimento do curso, como para minha vida pessoal e profissional. Aprendi a criar e utilizar vários espaços na internet, como e-mail, blog, rooda, slides... Coisas que até então eram bichos de 7 cabeças. Adorei tudo isso!
Tivemos naquele semestre, a interdisciplina de psicologia, e lembro que eram muitos textos para ler, eu ainda não tinha computador, ia no pólo, na casa de uma amiga, minha nossa, foi bem complicado, minha nota foi C, o único C que tive no curso.
Ali achei que não conseguiria chegar ai final, mas com o apoio das colegas Michelle Bremm e Sirlei, que eram também minhas colegas de trabalho, não desisti. Depois, minha mãe (mãe é mãe!!!) me deu um computador de presente, e aí as coisas começaram a melhorar, pois já não precisava mais sair de casa e ter que arrumar lugar para deixar minhas filhas, para fazer os trabalhos. Então tudo ficou mais fácil, criamos um blog e tínhamos fazer postagens semanais sobre alguma coisa interessante da internet, daí foi moleza, pois eu já tinha um pouco mais de conhecimento e gostava de fazer isso. O primeiro semestre, foi bem cansativo, pois trabalhar, estudar e cuidar da família não era bem assim. Fizemos um cronograma com todas as atividades que tínhamos que fazer durante a semana, para ver se teríamos pelo menos 4 horas de estudo no curso por dia, consegui encaixar tudo e me sobrou esse tempo. Vivenciamos também a interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, o que nos proporcionou muitos conhecimentos, dentre eles os conceitos de letramento e alfabetização. Em relação à alfabetização, é preciso que se pense sobre duas questões: uma que diz respeito aos adultos analfabetos, e outra, que se refere às crianças. Quanto aos adultos, trata-se de sanar uma carência, e em relação às crianças, a possibilidade de prevenir, de realizar o necessário para que elas não se convertam em futuros analfabetos.Tivemos também, Escolarização, espaço e tempo na perspectiva histórica, e nela a atividade que me marcou foi a de assistir” A invenção da Infância”, onde pude fazer uma relação com a turma que tinha na época, pois o filme apresentava duas realidades, uma com crianças de situação sócio-econômica boa, com tudo do melhor a sua disponibilidade, como brinquedos e tecnologia e outras sem nada, passando fome e necessidades. Essa situação era real na minha turma, fazendo com que eu repensasse minha prática, pois precisava lidar com duas situações bem diferentes e atender a todos.
E foi assim que passei pelo 1º semestre sã e salva e disposta a enfrentar os próximos obstáculos, afinal quem passou por tudo isso, não ia desistir agora!
Comecei com a segunda turma em 2007, por isso as duas semanas foram de muito trabalho até que nos apropriássemos da tecnologia e colocássemos em dia todo o trabalho que as colegas que começaram em 2006 já haviam feito. Não foi fácil, mas não desisti e hoje estou aqui, quase formada.
Em 2007, aprendi muitas coisas, principalmente no seminário Integrador, pois eu tinha pouco conhecimento de informática e tudo o que aprendi foi muito útil, tanto para o desenvolvimento do curso, como para minha vida pessoal e profissional. Aprendi a criar e utilizar vários espaços na internet, como e-mail, blog, rooda, slides... Coisas que até então eram bichos de 7 cabeças. Adorei tudo isso!
Tivemos naquele semestre, a interdisciplina de psicologia, e lembro que eram muitos textos para ler, eu ainda não tinha computador, ia no pólo, na casa de uma amiga, minha nossa, foi bem complicado, minha nota foi C, o único C que tive no curso.
Ali achei que não conseguiria chegar ai final, mas com o apoio das colegas Michelle Bremm e Sirlei, que eram também minhas colegas de trabalho, não desisti. Depois, minha mãe (mãe é mãe!!!) me deu um computador de presente, e aí as coisas começaram a melhorar, pois já não precisava mais sair de casa e ter que arrumar lugar para deixar minhas filhas, para fazer os trabalhos. Então tudo ficou mais fácil, criamos um blog e tínhamos fazer postagens semanais sobre alguma coisa interessante da internet, daí foi moleza, pois eu já tinha um pouco mais de conhecimento e gostava de fazer isso. O primeiro semestre, foi bem cansativo, pois trabalhar, estudar e cuidar da família não era bem assim. Fizemos um cronograma com todas as atividades que tínhamos que fazer durante a semana, para ver se teríamos pelo menos 4 horas de estudo no curso por dia, consegui encaixar tudo e me sobrou esse tempo. Vivenciamos também a interdisciplina de Fundamentos da Alfabetização, o que nos proporcionou muitos conhecimentos, dentre eles os conceitos de letramento e alfabetização. Em relação à alfabetização, é preciso que se pense sobre duas questões: uma que diz respeito aos adultos analfabetos, e outra, que se refere às crianças. Quanto aos adultos, trata-se de sanar uma carência, e em relação às crianças, a possibilidade de prevenir, de realizar o necessário para que elas não se convertam em futuros analfabetos.Tivemos também, Escolarização, espaço e tempo na perspectiva histórica, e nela a atividade que me marcou foi a de assistir” A invenção da Infância”, onde pude fazer uma relação com a turma que tinha na época, pois o filme apresentava duas realidades, uma com crianças de situação sócio-econômica boa, com tudo do melhor a sua disponibilidade, como brinquedos e tecnologia e outras sem nada, passando fome e necessidades. Essa situação era real na minha turma, fazendo com que eu repensasse minha prática, pois precisava lidar com duas situações bem diferentes e atender a todos.
E foi assim que passei pelo 1º semestre sã e salva e disposta a enfrentar os próximos obstáculos, afinal quem passou por tudo isso, não ia desistir agora!
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