Cito o trecho do texto "Alfabetização de adultos: ainda uma desafio", de Regina Hara :
"Ao conceber o homem como ser de vocação ontológica para ser sujeito, como um ser de relações atuando na realidade, já se antecipa que, para Paulo Freire, o processo de aprendizagem é dinâmico e ativo. Quando aceitamos que o homem seja sujeito na compreensão do mundo, aceitamos que também o seja na construção do seu conhecimento sobre a escrita, uma parcela do conhecimento social."
O homem é um ser social, envolto a um mundo de informações, vivências e conhecimentos. Não basta apenas aprender a ler e escrever, é preciso compreender o processo de alfabetização como um todo, refletir acerca da função social a que a alfabetização está inserida. Por isso é importante que os educadores disponibilizem aos alunos, vários recursos, onde eles possam perceber a grandiosidade de ser alfabetizado, como manchetes de jornais, bulas de remédios, receitas culinárias... Assim estes vão tomando consciência de que ir para a escola não é apenas aprender as sílabas, palavras, e ler um texto, mas estar em sintonia com o mundo através da leitura e escrita.
Um comentário:
:-)
Um ponto muito importante...
Tenho me questionado o fato das leituras propostas pela interdisciplina de EJA servirem para qualquer aluno. Como entendes essa diferença? Como entendes esta diferença nesta reflexão (postagem), especificamente?
Beijos
Melissa
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