terça-feira, 27 de novembro de 2007

Sem ter medo de errar

Na aula presencial de Teatro, ficou claro que errar é humano e que é errando que se aprende, por isso nossos alunos constroem o conhecimento também a partir dos seus erros. Eu sempre tive vergonha de apresentar na frente de várias pessoas, mas o professor naquele dia durante a atividade mostrou que em conjunto vamos buscando a melhor forma de alcançar o sucesso.

Maria-vai-com-as-outras

Na aula presencial de Literatura do dia 22 de novembro, o meu grupo apresentou a história Maria-vai-com-as-outras, e ficou bem legal. Confesso que achei que não daria muito cetro pois nosso grupo não conseguiu se encontrar para ensaiar, mas dividimos as tarefas via email e saiu tudo certo, eu contava a história e as colegas dramatizavam, como é legal ouvir uma história apresentada de forma diferente e não só lida com o livro, eu me senti uma criança assistindo os colegas apresentarem. Percebo o quanto as crianças gostam de histórias, durante a hora do conto na escola onde trabalho, eles nem piscam e tempos depois ainda lembram da história.

A música e a mídia


Eu sempre achei que muitas músicas que tocavam nas rádios eram verdadeiras porcarias e que esse tipo de músicas são as que mais chamam a atenção das crianças. Tenho um aluno que começou a cantar no começo do ano uma dessas músicas na sala. Ele, um toquinho do maternal 2, pegava um brinquedo e como se fosse o microfone e cantava: - No bar da esquina... Todas as crianças começaram a fazer o mesmo, e aquilo durou meses, parece que ficou marcado na minha cabeça, e a toda hora vinha à tona.. Mas até eu ler o texto de música "Por que você ouve tanta porcaria", eu não tinha conhecimento de toda esse envolvimento das músicas de sucesso e a mídia, fiquei espantada com isso. Então me dei conta do quanto nós professores precisamos ser fortes e fazer a nossa parte proporcionando ao aluno a descoberta e gosto pela boa música.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Mudanças

Respondendo aos comentários da Melissa e da Sibicca em relação a postagem o tempo, o saber trabalhar dos professores e a acomodação, cito coisas que apartir da minha vivência no Pead mudaram na minha vida, que comecei a fazer diferente de como eu fazia antes: agora que tenho computador e internet, pesquiso na internet sobre os assunto que estou trabalhando com os meus alunos e mando por email para a escola e a secretária imprimi histórias bem legais para eu confeccionar e contar na hora do conto, estou trabalhando muitas poesias, que antes não trabalhava e também mando por email para imprimir e realizar atividades apartir delas, procuro mensagens e poemas interessantes para colar na agenda das crianças, para os pais lerem no final de semana, que antes não fazia. Também depois das aulas de teatro, fiz uma arrecadação de roupas, calçados e fantasias para as crianças estravazarem ainda mais na sala durante as atividades espontâneas e utilizar em dramatizações, e deu muito resultado, pois eles gostaram muito por ter muitos sapatos de salto. Foi muito legal, logo que eu chego na sala eles já pedem as fantasias, e fico observando as mais variadas histórias que eles criam brincando.
As leituras das diversas interdisciplinas que realizei foram muito significativas para que eu entendesse melhor o meu papel de educadora com tamanha responsabilidade nas mãos, autores como Paulo Freire, Emília Ferreiro, trouxeram muita contribuição para o meu aprendizado. Outro texto que gostei muito foi o Encantos para Sempre, de Ana Maria Machado, por se tratar de contos de fada , e eu adoro contar histórias, fábulas, contos de fada para os meus pequenos.

Mudanças

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bienal

Eu sempre achei a arte contemporânea muito estranha e não entendia nada, agora entendo que ao realizar a obra o artista tinha uma razão, um motivo e que queria passar alguma coisa através dessa obra. Antes eu achava que ele fazia por fazer, escolhia algo e começava a fazer sem razões explicáveis. Também através das leituras da interdisciplina de Artes, consegui compreender que o trabalho de artes com as crianças faz parte de um processo educativo, onde há a reflexão em torno da atividade, onde surgem questionamentos, dúvidas e conclusões e que a avaliação acontece durante todo o desenrolar desse processo. Essa visita à Bienal foi de um valor enorme para o meu crescimento como aluna e professora!

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

A Bienal


Neste feriadão aproveitamos , eu e a colega Michelle Bremm, para visitarmos a Bienal. Eu fiquei encantada, pois nunca tinha ido , ainda bem que ganhamos um jornal para nos orientar sobre cada obra observada, para que pudéssemos entender a mesma. Aproveitamos a ocasião para visitarmos a exposição dos 50 anos da RBS, foi muito legal.

"A 6ª Bienal do Mercosul apresenta em três espaços de Porto Alegre (RS) de 01/09/07 a 18/11/07 cerca de 250 obras, de 67 artistas de 23 países. São seis mostras, sendo três monográficas e as coletivas Zona Franca, Três Fronteiras e Conversas. Em 79 dias em cartaz, aberto diariamente com entrada gratuita, o evento espera receber 850.000 pessoas.
Nos armazéns do Cais do Porto estão as obras pertencentes às mostras Zona Franca, Conversas e Três Fronteiras. O MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul) abriga as mostras monográficas dos artistas Francisco Matto e Öyvind Fahlström. E o Santander Cultural recebe a exposição monográfica de Jorge Macchi.
O projeto da Bienal do Mercosul, do curador-geral Gabriel Perez-Barreiro, é inspirado na metáfora “A Terceira Margem do Rio”, uma imagem tomada do conto de Guimarães Rosa. A “terceira margem” simboliza uma mudança de perspectivas. Enfatiza a possibilidade de criação de uma terceira forma de perceber a realidade, rompendo com as dualidades que a definem e a delimitam – nacionalismo e globalização, direito e esquerdo, bem e mal, figuração e abstração, entre outros." Trecho retirado do Mapa das Artes-notícias

sábado, 17 de novembro de 2007

O tempo, o saber trabalhar do professor e a acomodação


O tempo dá experiência e qualificação ao professor, mas também pode trazer acomodação ao mesmo, fazendo o seu trabalho virar uma rotina, penso que isso aconteça com aqueles que não tem verdadeiro amor pelo que fazem, apenas cumprem o seu horário, sem motivação nenhuma e não percebem o valor do seu papel como educador e a responsabilidade que tem em suas mãos. Quem ama o que faz, faz tudo com amor, buscando sempre inovar, melhorar, e o seu trabalho se torna um brincadeira gostosa e divertida! Como disse Tânia Fortuna em entrevista, "A criança brinca de trabalhar e o adulto trabalha brincando se o seu trabalho for feito com amor e prazer". Então o tempo nesse caso só vai ajudar a melhorar o seu saber trabalhar. Pena que muitos professores estão na profissão errada!
Eu adoro o que faço, e o tempo que já vivenciei no PEAD, me provocaram várias mudanças, acredito que para melhor! Através da leitura dos textos das diversas interdisciplinas, as aulas presenciais e a reflexão que fiz ao realizar as atividades, me abriram os olhos para muita coisa, observo mais as crianças, diversifico mais as minhas aulas, utilizo a teconologia que aprendi sempre durante o processo de cada projeto de aprendizagem, percebo que sempre posso melhorar ainda mais, pois faço o que gosto.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Brincadeira séria

Em postagem anterior falei da naturalidade das crianças ao brincar na sala, durante a atividade espontânea, brincando e ao mesmo tempo improvisando para o teatro. Falei que até os mais tímidos se soltam nesse momento. Cito agora um exemplo que aconteceu com a minha turma de maternal 2: tenho na turma uma menina muito tímida, quase não fala, a minha colega de turma um dia me disse que nunca tinha ouvido a voz da menina. E um dia observando a brincadeira deles , vi a menina interagindo com dois colegas, ela era mamãe e os outros eram os filhos, então ela com uma naturalidade e desinibição, dava comida aos filhos e os levava para a creche, para ir trabalhar, com uma bolsa das fantasias na mão, da mesma forma que sua mãe faz levando ela e a irmã para a creche. Depois disso percebi o quanto ela gostava de cuidar dos colegas menores que ela. Então na hora da mamadeira , comecei a pedir que ela me auxiliasse entregando a cada um a sua mamadeira, já que ela não toma leite. Ela adorou e agora já perdeu um pouco da timidez e participa mais das atividades. Sem que perceba sempre a observo nas brincadeiras, ela conversa com os colegas e assume papéis muito espontaneamente.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A Música no Desenvolvimento Infantil


Neste mês tive a oportunidade de participar do II Encontro de Educação Infantil, aqui em Sapiranga, que foi dividido em várias oficinas. Eu fiz parte da oficina "A Importância da Música no Desenvolvimento Infantil", onde cada um ganhou um chocalho de sucatas e cantamos e dançamos algumas músicas. Também ganhamos um material xerocado com os objetivos formativos, fases e habilidades a serem desenvolvidas e sugestões de atividades para trabalharmos com crianças de 8 meses a 6 anos. Percebi o quanto é importante trabalhar com as crianças a música, pois nós adultos, no curso às vezes nos perdíamos durante as atividades, uma coisa que parecia tão simples, foi preciso muita concentração.
Achei importante esse trecho das autoras Neide Rodrigues, Zeí Biagioni e Márcia Visconti, em "A criança e a Música", que nos foi passado: "A musicalização infantil é um poderoso instrumento que desenvolve, na criança, além da sensibilidade à música, qualidades preciosas como: a concentração, a coordenação motora, a socialização, a acuidade auditiva, o respeito a si próprio e ao grupo, a destreza do raciocínio, a disciplina pessoal, o equilibrio emocional e inúmeros outros atributos que colaboram na formação do indivíduo.Todo esse universo explorado pela criança pré-escolar vem facilitar o processo de alfabetização. Porém, a mesma deve ser transmitida com alegria, vibração, através de uma metodologia lúdica e dinâmica, própria do mundo da criança.
Através dessa vivência estaremos formando futuros ouvintes, talentosos artistas ou simplesmente pessoas sensíveis e equilibradas."
Sempre gostei de utilizar atividades musicais com as crianças, mas agora sei que isso é além de prazeroso muito importante no desenvolvimento deles.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Sonho meu...


Que não tem sonhos? Eu tinha vários sonhos e o meu ingresso na UFRGS fez mudar meus planos e almejar outros sonhos. Agora um dos meus maiores sonhos é a minha formatura na UFRGS, eu não pensava em cursar uma faculdade agora e na verdade não estava muito animada no começo do curso, mas o tempo foi me mostrando o quanto as aulas são enriquecedoras e prazerosas, e muito estou aprendendo, então agora posso dizer que estou me sentindo muito feliz e realizada estudando novamente.

domingo, 4 de novembro de 2007

Poesias

Depois que realizei o trabalho de literatura sobre poesias, gostei tanto e vi que era um material muito rico para se trabalhar com as crianças, então comecei a utilizá-las uma vez por semana nos meus projetos. Às vezes reconhecemos que alguma coisa é legal e interessante de ser trabalhada, mas não a colocamos em prática, mas gostei tanto que as poesias continuarão sempre fazendo parte dos meus planos. Estou trabalhando os animais e está sendo muito enriquecedor utilizar as poesias nas minhas aulas.
Poesia é brincar com palavras por meio da sonoridade e o ritmo, a visualidade (as imagens que as palavras sugerem na mente da criança) e o jogo com o significado (os vários significados que a poesia pode mostrar). Agora não sei mais trabalhar sem as poesias!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Conhecendo um pouco mais


Eu estou morando à cinco anos em Sapiranga, sou natural de Dom Pedrito, e aos poucos vou conhecendo mais dessa cidade que escolhi para trabalhar e morar. E uma portunidade nova tive ao realizar a atividade de música sobre as atividades de minha cidade, descobrindo o grande número de grupos e conjuntos musicais que há por aqui, chegando à conclusão que a preferência musical da cidade são as bandinhas. É muito bom conhecermos mais sobre o lugar onde moramos!