segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Teatro e histórias
Novas descobertas
domingo, 9 de dezembro de 2007
Repensando idéias
Através dos textos de EPPC, eu revi um pouco a minha idéia sobre didática.
Trecho extraído da primeira atividade de EPPC:
A didática é para mim a arte de ensinar, conjunto de métodos e técnicas utilizados no processo de instruir, transformando a teoria em prática. No meu dia-a-dia, busco várias maneiras de trabalhar com os meus alunos de maternal 2, sempre variando e procurando fazer uma aula interessante e atrativa para eles, principalmente porque o tempo de concentração deles em cada atividade é muito pequena.
Penso agora, que didática é mais que isso, é um espaço de criação, onde os alunos e o professor interagem na construção do conhecimento. E que currículo é o espaço de crítica de de novos fazeres.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Dança das almofadas
Criança adora brincadeiras, no fórum de Ludicidade citei uma brincadeira que faço sempre com os meus alunos e eles gostam muito, e que modifiquei um pouquinho para obter melhores resultados: Olá amigos! E uma que eles gostam muito é a dança das cadeiras, no caso deles, como são pequenos eu faço a dança das almofadas. Ponho uma almofada a menos e uma música bem legal, de preferência da Xuxa, que eles adoram, e todos começam a dançar na volta das almofadas, até que de repente a música pára e eles procuram uma almofada para sentar, um ficará sem lugar para sentar. Mas o interessante nessa idade é que eles não querem perder nunca e sair da brincadeira, dá choro, brigas, e no final a brincadeira fica sendo traumatizante para eles, pois eles ainda não sabem competir. Então sempre faço como sendo também um vencedor quem sai, pois aquele que ficar sem almoda ganha um beijo da professora e leva uma almofada para sentar fora do grupo que está brincando. Por incrível que pareça, isso deu muito certo, ninguém chora, e eles acham maravilhoso ganhar a almofada para sentar. É legal ver que com coisinhas bem simples, conseguimos contornar uma sirtuação e agradar a todos. é dividir a turma em 2 grupos, e fazer 2 danças das almofadas, e o aluno que ficar sem almofada de um grupo passa para o outro para brincar novamente, assim todos brincam sempre e ninguém é eliminado da brincadeira. É claro que numa turma de maternal 2, é preciso ajuda da tia (auxiliar), para que dê tudo certinho, e eu sou abençoada com a minha (Tia Sônia) ela me ajuda em tudo, é maravilhosa. | ||
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domingo, 2 de dezembro de 2007
Ser e Ter
Trecho retirado do fórum:
Oi colegas! Desculpem a demora, eu assisti o filme Ser e Ter, e gostei muito.O filme é um documentário sobre a trajetória de uma escola rural da França, com um professor (homem) e crianças de 4 aos 11 anos, numa sala multisseriada, mostrando as crianças em pleno processo de formação do conhecimento. Quando assisti logo lembrei de que quando me formei, muitas das minhas colegas foram trabalhar na zona rural, em Dom Pedrito, naquele tempo, quem ia trabalhar lá, ganhava mais(difícil acesso), e tinham crianças de todas as idades e séries na mesma sala. Eu nunca tive uma experiência dessas, mas acredito que deve ser bem complicado atender as individualidades de todos, e o filme relata bem isso. Gostei de ver como o professor dialoga com os alunos, fazendo-os refletirem sobre sua postura e ainda como eles interagem com o professor. Tinham momentos de lazer e ainda o momento culinário, muito interessante. Achei uma educação bem rígida e disciplinada (higiene, responsabilidades) e principalmente o envolvimento do professor diretamente com a dificuldade do aluno, sendo que muitos hoje não se preocupam. Ter uma inclusão na sala já é complicado, imaginem um aluno de cada série, cada um com as suas particularidades.
Filme Ser e Ter
Concordo Michelle, e entre outras coisas, a quem assiste o filme fica a lição da importância social e ética de um educador. Lição importante nos tempos modernos. Tempos nos quais, pela adversidade que passa a educação falta de estrutura física, falta de investimento econômico e político, falta de salários dignos para os professores, falta de reconhecimento social do papel importante do professor, a ação educacional tem sido dificultada e o professor, muitas vezes, tem deixado de lado a sua ação mais importante. Isso tem gerado um descompromisso daquele que deveria ser o mais compromissado. Taí um filme que muitos pofessores deveriam assistir !
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Sem ter medo de errar
Maria-vai-com-as-outras
A música e a mídia
Eu sempre achei que muitas músicas que tocavam nas rádios eram verdadeiras porcarias e que esse tipo de músicas são as que mais chamam a atenção das crianças. Tenho um aluno que começou a cantar no começo do ano uma dessas músicas na sala. Ele, um toquinho do maternal 2, pegava um brinquedo e como se fosse o microfone e cantava: - No bar da esquina... Todas as crianças começaram a fazer o mesmo, e aquilo durou meses, parece que ficou marcado na minha cabeça, e a toda hora vinha à tona.. Mas até eu ler o texto de música "Por que você ouve tanta porcaria", eu não tinha conhecimento de toda esse envolvimento das músicas de sucesso e a mídia, fiquei espantada com isso. Então me dei conta do quanto nós professores precisamos ser fortes e fazer a nossa parte proporcionando ao aluno a descoberta e gosto pela boa música.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Mudanças
As leituras das diversas interdisciplinas que realizei foram muito significativas para que eu entendesse melhor o meu papel de educadora com tamanha responsabilidade nas mãos, autores como Paulo Freire, Emília Ferreiro, trouxeram muita contribuição para o meu aprendizado. Outro texto que gostei muito foi o Encantos para Sempre, de Ana Maria Machado, por se tratar de contos de fada , e eu adoro contar histórias, fábulas, contos de fada para os meus pequenos.
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Bienal
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
A Bienal
Neste feriadão aproveitamos , eu e a colega Michelle Bremm, para visitarmos a Bienal. Eu fiquei encantada, pois nunca tinha ido , ainda bem que ganhamos um jornal para nos orientar sobre cada obra observada, para que pudéssemos entender a mesma. Aproveitamos a ocasião para visitarmos a exposição dos 50 anos da RBS, foi muito legal.
"A 6ª Bienal do Mercosul apresenta em três espaços de Porto Alegre (RS) de 01/09/07 a 18/11/07 cerca de 250 obras, de 67 artistas de 23 países. São seis mostras, sendo três monográficas e as coletivas Zona Franca, Três Fronteiras e Conversas. Em 79 dias em cartaz, aberto diariamente com entrada gratuita, o evento espera receber 850.000 pessoas.
Nos armazéns do Cais do Porto estão as obras pertencentes às mostras Zona Franca, Conversas e Três Fronteiras. O MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul) abriga as mostras monográficas dos artistas Francisco Matto e Öyvind Fahlström. E o Santander Cultural recebe a exposição monográfica de Jorge Macchi.O projeto da Bienal do Mercosul, do curador-geral Gabriel Perez-Barreiro, é inspirado na metáfora “A Terceira Margem do Rio”, uma imagem tomada do conto de Guimarães Rosa. A “terceira margem” simboliza uma mudança de perspectivas. Enfatiza a possibilidade de criação de uma terceira forma de perceber a realidade, rompendo com as dualidades que a definem e a delimitam – nacionalismo e globalização, direito e esquerdo, bem e mal, figuração e abstração, entre outros." Trecho retirado do Mapa das Artes-notícias
sábado, 17 de novembro de 2007
O tempo, o saber trabalhar do professor e a acomodação
O tempo dá experiência e qualificação ao professor, mas também pode trazer acomodação ao mesmo, fazendo o seu trabalho virar uma rotina, penso que isso aconteça com aqueles que não tem verdadeiro amor pelo que fazem, apenas cumprem o seu horário, sem motivação nenhuma e não percebem o valor do seu papel como educador e a responsabilidade que tem em suas mãos. Quem ama o que faz, faz tudo com amor, buscando sempre inovar, melhorar, e o seu trabalho se torna um brincadeira gostosa e divertida! Como disse Tânia Fortuna em entrevista, "A criança brinca de trabalhar e o adulto trabalha brincando se o seu trabalho for feito com amor e prazer". Então o tempo nesse caso só vai ajudar a melhorar o seu saber trabalhar. Pena que muitos professores estão na profissão errada!
Eu adoro o que faço, e o tempo que já vivenciei no PEAD, me provocaram várias mudanças, acredito que para melhor! Através da leitura dos textos das diversas interdisciplinas, as aulas presenciais e a reflexão que fiz ao realizar as atividades, me abriram os olhos para muita coisa, observo mais as crianças, diversifico mais as minhas aulas, utilizo a teconologia que aprendi sempre durante o processo de cada projeto de aprendizagem, percebo que sempre posso melhorar ainda mais, pois faço o que gosto.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Brincadeira séria
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
A Música no Desenvolvimento Infantil
Neste mês tive a oportunidade de participar do II Encontro de Educação Infantil, aqui em Sapiranga, que foi dividido em várias oficinas. Eu fiz parte da oficina "A Importância da Música no Desenvolvimento Infantil", onde cada um ganhou um chocalho de sucatas e cantamos e dançamos algumas músicas. Também ganhamos um material xerocado com os objetivos formativos, fases e habilidades a serem desenvolvidas e sugestões de atividades para trabalharmos com crianças de 8 meses a 6 anos. Percebi o quanto é importante trabalhar com as crianças a música, pois nós adultos, no curso às vezes nos perdíamos durante as atividades, uma coisa que parecia tão simples, foi preciso muita concentração.
Achei importante esse trecho das autoras Neide Rodrigues, Zeí Biagioni e Márcia Visconti, em "A criança e a Música", que nos foi passado: "A musicalização infantil é um poderoso instrumento que desenvolve, na criança, além da sensibilidade à música, qualidades preciosas como: a concentração, a coordenação motora, a socialização, a acuidade auditiva, o respeito a si próprio e ao grupo, a destreza do raciocínio, a disciplina pessoal, o equilibrio emocional e inúmeros outros atributos que colaboram na formação do indivíduo.Todo esse universo explorado pela criança pré-escolar vem facilitar o processo de alfabetização. Porém, a mesma deve ser transmitida com alegria, vibração, através de uma metodologia lúdica e dinâmica, própria do mundo da criança.
Através dessa vivência estaremos formando futuros ouvintes, talentosos artistas ou simplesmente pessoas sensíveis e equilibradas."
Sempre gostei de utilizar atividades musicais com as crianças, mas agora sei que isso é além de prazeroso muito importante no desenvolvimento deles.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Sonho meu...
Que não tem sonhos? Eu tinha vários sonhos e o meu ingresso na UFRGS fez mudar meus planos e almejar outros sonhos. Agora um dos meus maiores sonhos é a minha formatura na UFRGS, eu não pensava em cursar uma faculdade agora e na verdade não estava muito animada no começo do curso, mas o tempo foi me mostrando o quanto as aulas são enriquecedoras e prazerosas, e muito estou aprendendo, então agora posso dizer que estou me sentindo muito feliz e realizada estudando novamente.
domingo, 4 de novembro de 2007
Poesias
Poesia é brincar com palavras por meio da sonoridade e o ritmo, a visualidade (as imagens que as palavras sugerem na mente da criança) e o jogo com o significado (os vários significados que a poesia pode mostrar). Agora não sei mais trabalhar sem as poesias!
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Conhecendo um pouco mais
Eu estou morando à cinco anos em Sapiranga, sou natural de Dom Pedrito, e aos poucos vou conhecendo mais dessa cidade que escolhi para trabalhar e morar. E uma portunidade nova tive ao realizar a atividade de música sobre as atividades de minha cidade, descobrindo o grande número de grupos e conjuntos musicais que há por aqui, chegando à conclusão que a preferência musical da cidade são as bandinhas. É muito bom conhecermos mais sobre o lugar onde moramos!
domingo, 28 de outubro de 2007
Brincadeira séria.
Quando as crianças brincam sozinhas ou em grupos, imaginando, fantasiando, revivendo cenas do seu cotidiano estão resolvendo conflitos, trabalhando seus medos, angústias, e ao mesmo tempo estão também improvisando, fazendo teatro, na mais pura espontaneidade, assumindo papéis. Basta observarmos nossos alunos durante as atividades espontâneas, até os mais tímidos se soltam nesse momento.
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Todos são capazes.
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Releitura
Confesso que eu não sabia muito a respeito de releitura, achava que era uma cópia, e apartir das aulas de artes visuais eu pude entender que a releitura é a compreensão da obra, aquilo que entendemos dela, o que pensamos que o artista se propôs ao fazer a obra, gostei e estou aprendendo muito com essa interdisciplina.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
O tempo e o saber trabalhar do professor.
domingo, 14 de outubro de 2007
Poesias
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
"Quem canta seus males espanta"
Eu gosto muito de cantar, e na aula presencial eu percebi uma coisa que antes não tinha me dado conta. A professora disse que ninguém pode dizer que não sabe nada de músicas, e é verdade mesmo, pois quem nunca cantou parabéns em um aniversário? Quem nunca cantou no chuveiro? Quem nunca cantou um trechinho de uma música da abertura de uma novela, ou dos partidos políticos em campanha? Todos nós temos a música presente em nossas vidas de uma forma ou de outra. Lá na escola de educação infantil onde eu trabalho, eu a minha colega Miclelle, trabalhamos com um projeto de música, onde reunimos nossas turmas duas vezes por semana e apresentamos músicas novas e relembramos músicas antigas, as crianças adoram esse momento.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Colocando em prática
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
A BOLA DA VEZ
domingo, 23 de setembro de 2007
Uma nova visão na contação de histórias
Eu gosto muito de contar histórias, na escola de educação infantil onde trabalho, temos a Hora do Conto, uma vez por semana, onde cada dia uma professora de cada turma conta uma história para todas as turmas. Procuramos histórias que chamem a atenção das crianças e curtas, pois nessa faixa etária , elas não se concentram por muito tempo. Reconstruímos cada história para contar no cineminha, varal, flanelógrafo, quadro de ímãs e de diversas outras formas. Gosto muito de fazer isso e ver os olhinhos brilhando, atentos aos fatos da história. Mas na aula presencial de Literatura eu tive uma nova visão que me chamou a atenção, eu nunca tinha pensado que poderia usar aromas para contar histórias, nem tão pouco pensei em usar todo o tipo de pessoas, como a professora falou, pois senão as princesas serão sempre loiras, de olhos azuis, sem dar a oportunidade às outras crianças, por exemplo as negras, de se imaginarem princesas. Pois quando ouvimos uma história, caímos de cabeça nela, vivemos a história como se fizéssemos parte dela.
Adorei a aula presencial, percebo que tenho muito a aprender!