sábado, 27 de junho de 2009

Diversidade

No texto Diversidade e Currículo diz que para ensinar uma turma toda, parte-se da idéia de que todas as crianças sabem alguma coisa, e que todas podem aprender, cada um do seu jeito e ao seu tempo. No meu "estudo de caso", Maria sabe muitas coisas e tem um potencial muito grande que precisa ser trabalhado. Todo o caso de inclusão é um desafio para nós professores, pois ele move com nossas estruturas, à procura de estratégias, recursos que nos ajudem a desenvolver um bom trabalho com a turma toda. Acredito que a interdisciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais trouxe um acervo muito grande de conceitos e idéias, que com certeza me serão muito úteis quando eu receber um aluno como Maria ou com outras limitações.


domingo, 21 de junho de 2009

Deficiência mental

A importância do papel do professor é fundamental para que estabeleça a confiança e a auto-estima que levará o aluno com deficiência mental a desenvolver a proposta de ensino com satisfação. O trabalho deve privilegiar atividades espontâneas pois o mais importante é entender como ela aprende. Será preciso uma grande variedade de material pedagógico, lembrando que os materiais do mundo são mais estimuladores do que os que se fabrica, é muito bom o uso de sucatas. A ação pedagógica deverá ser problematizadora num contexto de professor e alunos caminhando juntos.

sábado, 13 de junho de 2009

Conflito moral

Respondendo ao comentário da Melissa, essa atividade " O Clube do Imperador" me levou a confirmar o que já pensava antes, a jamais prejudicar alguém em favor de outro, pois assim estarei sendo coesa com meus princípios e assim passando para meus alunos o que é a justiça, fazendo-os refletir diante dos seus atos e situações do cotidiano. Assim, percebo que essa atividade me ajudou a reafirmar meus ideais, pois agora mais do que nunca trabalho em sala, resgatando valores que são imprecindíveis para o bom relacionamento entre todos, como o respeito, a humildade, a justiça, o perdão... Nós, professores temos a maravilhossa missão de expandir a idéia de que nem tudo está perdido nesse mundo de crueldades e junto com as crianças podemos construir as noções de moral que com certeza não serão esquecidas se bem trabalhadas.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A educação depois de Auschwitz

Respondendo ao comentário da Sheila, " Como você acredita que os profissionais da educação poderiam mudar a realidade do mundo para concretizar a questão mais urgente que afirma o autor sobre a "desbarbarização da humanidade?" Digo que os professores podem trabalhar envolvendo o aluno, levando-o a analisar e refletir sobre a realidade que nos cerca, resgatando assim valores de suma importância para uma sociedade justa e igualitária. Assim estará formando pessoas críticas, que vão lutar, tomar posição diante de situações e dizer não às injustiças.

domingo, 7 de junho de 2009

Autismo

Achei muito interessante o texto que fala de Autismo, na verdade eu só tive a oportunidade de conhecer um autista à mais de 10 anos atrás. Conheci um menino que na época tinha 6 anos, mas apenas o vi rapidamente e depois nunca mais conheci ninguém, por isso estava anciosa para ler e saber um pouco mais a respeito disso. Lendo o texto percebe-se o quão complexo é o autismo, a dificuldade dessas crianças em estabelecer relações com o mundo e com as pessoas que as rodeiam. Acredito que deve ser muito difícil ter um aluno autista na sala de aula. Me chamou a atenção o trecho do texto: como diz Trevarthen (1996) é bem possível que o estresse ou depressão possam ser uma decorrência e não uma causa do autismo\", supondo que o estresse familiar pode estar ligado ao aumento das dificuldades da criança, tornando-se um círculo vicioso, pois afinal deve ser muito complicado lidar com uma criança assim, gerando uma desestrutura na família o que passa para a criança e vice-versa. També achei interessante a parte que fala que a criança autista pode parecer em certos momentos que está completamente fechado em seu mundo, mas está percebendo o que está acontecendo ao seu redor, como o exemplo do pai que chamou o dono da locadora de ladrão e o filho autista que estava perto escutou e depois repetiu na frente do homem, fazendo o pai sentir vergonha.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Conflito moral

No filme "OClube do Imperador" o professor Hundert estava em sua sala corrigindo as provas dos alunos. Estes participariam de uma competição sobre conhecimentos da Roma Antiga, concurso Senhor Júlio César. Quando chegou a vez de corrigir a prova do aluno Bell, que era o aluno mais rebelde da sala, que tinha criado vários conflitos, mas que ultimamente parecia estar se modificando, deu-se conta de que ele ficara em quarto lugar. Foi então que se deu conta de que o quarto lugar não participaria do concurso, somente os três primeiros lugares. Passou-lhe pela cabeça que se esse aluno tivesse uma chance, quem sabe poderia se tornar alguém bem diferente do seu pai que era uma pessoa sem escrúpulos, um senador corrupto, podendo então se tornar uma pessoa melhor. Sendo assim, ele alterou a nota do aluno, deixando-o ficar em terceiro lugar e participar assim do concurso. O Professor sempre teve uma vida correta e honesta.


O conflito moral acontece quando ele pensa em decidir entre: abrir mão de seus princípios e dar uma chance para seu aluno, que começa a demonstrar querer melhorar a partir da postura e ensinamentos que o professor lhe dispensa, concedendo-lhe uma nota falsa. Ser justo com o outro menino que realmente conquistou por seu próprio mérito o terceiro lugar ou deixar em terceiro lugar Bell, que sempre foi um problema, envolto em um ambiente de mentira e poder, onde o que prevalece é o dinheiro e não os valores. Então o professoJustificarr resolve forjar a nota do aluno dando-lhe a oportunidade de mudar.

Os princípios morais envolvidos nessa decisão foram a verdade, o caráter, a confiança, a ética, a justiça e a responsabilidade. Ele não agiu de acordo com seus princípios, deixando de ser justo com seus alunos ao alterar as notas dos mesmos e assim causando resultados negativos, como percebemos no decorrer do filme, pois o aluno trapaceia na prova e mais tarde tornou-se um adulto mentiroso e sem virtude nenhuma. Anos depois, esse professor sofre injustiças também, depois de esperar por mais de 25 anos pela indicação a diretoria da escola, ele é substituído por um homem bem mais jovem com novas técnicas de gestão. E ao reencontrar seus alunos em um novo concurso Senhor Júlio César, vê seu aluno, ao qual tinha dado uma chance no passado, trapacear novamente, percebendo que de nada tinha adiantado largar seus princípios em seu benefício.


A decisão que ele tomou não foi uma decisão moralmente correta, pois em momento e situação nenhuma é correto mentir. O correto é ser sempre justo e verdadeiro, principalmente um professor que tem um papel tão importante e no qual os alunos devem se espelhar. Várias vezes o professor dizia "O caráter de um homem é o seu destino", mas na realidade ele não agiu em conformidade com o que dizia.

Conforme leitura do texto “A defesa de Sócrates”: “Nisso reside o mérito de um juiz, o de orador, em dizer a verdade”. O professor naquele momento estava agindo como um juiz, julgando seu aluno, porém sem justiça, na intenção de ajudar, esqueceu-se também que estava cometendo uma injustiça com outro aluno.