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Quando as crianças brincam sozinhas ou em grupos, imaginando, fantasiando, revivendo cenas do seu cotidiano estão resolvendo conflitos, trabalhando seus medos, angústias, e ao mesmo tempo estão também improvisando, fazendo teatro, na mais pura espontaneidade, assumindo papéis. Basta observarmos nossos alunos durante as atividades espontâneas, até os mais tímidos se soltam nesse momento.
"Todas as pessoas são capazes de atuar no palco. Todas as pessoas são capazes de improvisar. As pessoas que desejarem são capazes de jogar e aprender a ter valor no palco". Esse trecho do texto "A experiência Criativa", me fez lembrar a aula presencial de teatro, onde muitas colegas disseram não ter muita afinidade com o palco, inclusive eu, e as atividades foram se desenvolvendo e aos poucos todos foram mostrando que eram capazes, é só ter vontade. Assim aconteceu na realização das atividades propostas com as crianças, no primeiro momento muitos se mostraram receosos, e a medida que começaram a avançar de uma atividade para outra a euforia foi contagiando a todos, que depois eles já se organizavam de maneira natural.
Confesso que eu não sabia muito a respeito de releitura, achava que era uma cópia, e apartir das aulas de artes visuais eu pude entender que a releitura é a compreensão da obra, aquilo que entendemos dela, o que pensamos que o artista se propôs ao fazer a obra, gostei e estou aprendendo muito com essa interdisciplina.
Lendo o texto Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério, dos autores Maurice Tardif e Danielle Raymond, podemos compreender o quanto o tempo influencia no saber trabalhar do professor. Primeiramente tudo o que ele adquiriu de conhecimentos durante todo o processo de sua vida, suas experiências anteriores, vão ajudá-lo no desempenho de sua carreira e não só os conhecimentos teóricos que ele adquiriu no magistério ou na universidade. E com o passar do tempo ele vai se adequando no seu ambiente de trabalho, com os colegas, direção e alunos, e o seu saber trabalhar vai se modelando. É claro que há aquelas exceções, professores que com o passar do tempo vão se acomodando e tornando o seu trabalho uma rotina. Esse texto é muito bom de ler, com idéias muito claras, tratando das relações entre o tempo, o trabalho e a aprendizagem dos saberes profissionais dos professores.
Gostei muito e aprendi com a atividade de poesias, antes eu escolhia as poesias pela beleza com rimas bonitinhas, agora entendo que elas precisam trazer a magia, a vontade de querer mais, que sejam gostosas, provoquem risos, suspiros, tragam o mistério, o absurdo e que deixem os olhinhos das crianças brilhando!
Eu gosto muito de cantar, e na aula presencial eu percebi uma coisa que antes não tinha me dado conta. A professora disse que ninguém pode dizer que não sabe nada de músicas, e é verdade mesmo, pois quem nunca cantou parabéns em um aniversário? Quem nunca cantou no chuveiro? Quem nunca cantou um trechinho de uma música da abertura de uma novela, ou dos partidos políticos em campanha? Todos nós temos a música presente em nossas vidas de uma forma ou de outra. Lá na escola de educação infantil onde eu trabalho, eu a minha colega Miclelle, trabalhamos com um projeto de música, onde reunimos nossas turmas duas vezes por semana e apresentamos músicas novas e relembramos músicas antigas, as crianças adoram esse momento.
Depois que aprendi como aplicar os marcadores no meu blog, vi o quanto isso é importante e facilita a busca de postagens no mesmo, mais uma coisa que valeu a pena aprender! Antes no meu blog antigo, para achar uma postagem eu precisava procurar uma por uma, que trabalhão!
Como é bom quando aprendemos alguma coisa e passamos a utilizá-la de forma prática no nosso dia-a-dia. Antes eu não tinha computador e sabia muito pouco, quase nada de informática. Depois que ingressei na UFRGS, o computador e a internet começaram a fazer parte do meu estudo, trabalho e da família. Agora, além de estudar, faço meus projetos, atividades, pareceres, pesquisas na internet para o meu trabalho, e nos finais de semana as crianças brincam com os joguinhos on line em casa. Realmente, essa foi uma coisa muito boa na minha vida!
Na aula presencial de ludicidade, brincamos de "A bola da Vez", e com essa brincadeira aprendi uma coisa nova, que mudou meu modo de pensar. A professora parou a brincadeira e disse que com as crianças podíamos dar um tempo também, para que elas ansiassem por mais, para que a possibilidade de brincar mais ficasse no ar, aumentando o interesse pela brincadeira. Eu pensava diferente, brincava até que todos tivessem participado, mas no fim os primeiros que já tinham brincado perdiam o interesse e atrapalhavam a brincadeira, mas eles são pequenos, de maternal 2, e eu ficava com pena de acabar a brincadeira antes de todos participarem. Então com essa aula maravilhosa, eu me dei conta de que eu posso parar a brincadeira e começar uma outra em que participem os que não participaram da primeira e parando logo aí, sem que eles saibam que foram divididos.
